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Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Coco e Duas Receitas

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Coco e Duas Receitas
Eu estava a guardar esta farinha para o fim, por ser, na minha opinião, uma das farinhas mais difíceis para substituir a farinha de trigo. Contudo muitas de vós pediram que falasse dela hoje e aqui está a farinha de coco e duas receitas bem docinhas e pecaminosas, um brownie e uns bolinhos de manteiga de amendoim.



O que é a farinha de coco e quais as suas características?

A farinha de coco é feita a partir da polpa de coco desidratada e que posteriormente é moída. Não confere um sabor pronunciado a coco aos alimentos, passando muitas vezes despercebido. Esta farinha é isenta de glúten e tem quase o dobro da fibra em comparação com a farinha de trigo integral. É também mais rica em proteína, vitaminas do complexo B, potássio, magnésio, fósforo e cálcio.

O coco é conhecido como agente antiviral, antibacteriano e antifungico graças ao ácido láurico e ao ácido caprílico. Estes e outros ácidos gordos que o nosso metabolismo usa como energia ao invés de o alojar na forma de gordura, são benéficos para o funcionamento do cérebro, melhora a memória, ajuda à concentração e ajuda a combater a depressão. E não, não tem colesterol, apesar de conter este ácidos gordos.

A farinha de coco tem baixa concentração de hidratos de carbono em comparação com a maioria das farinhas, pelo que é ideal para quem adopta a dieta paleo ou para quem quer perder peso, pois é muito mais saciante devido à alta concentração de fibra.


Como se usa a farinha de coco?

É aqui que as coisas se complicam. Não se pode de forma alguma substituir a farinha de trigo pela mesma quantidade de farinha de coco, numa receita. Vai resultar numa bola de ingredientes que irá para o lixo. Isto tem uma razão de ser. A farinha de coco absorve muito mais líquido do a de trigo. MUITO MAIS! Além disso, a farinha de coco incha ao entrar em contacto com líquidos. No início parece uma mistura líquida e passado um minuto, a farinha de coco absorve todo o líquido e a mistura fica espessa. Agora que expliquei a razão porque é difícil para muita gente usar a farinha de coco, vamos lá perceber os truques para fazer bolos deliciosos. 

Os pacotes de farinha de coco são pequenos, mas não se preocupem, porque só vão usar umas poucas colheres de sopa de cada vez. Cada 100g de farinha de trigo substitui-se por 2 a 3 colheres de sopa rasas de farinha de coco. O ideal é juntar uma colher de cada vez e avaliar a consistência da massa.

Outro ponto importante são os ovos. Os ovos são os melhores amigos da farinha de coco! Pois é minha gente, farinha de coco implica ovos. Sem eles não funciona tão bem e, na minha opinião, os bolos ficam com uma textura estranha. (pode ser que ainda não tenha experimentado a receita certa, não sei...) Para quem não é alérgico a ovos isto não é um problem, já que os ovos, apesar de terem sido demonizados na década de 90, são óptimos para a saúde.

A farinha de coco também beneficia com a adição de farinha de frutos secos, dando-lhe estrutura, principalmente nos bolos. Podem usar farinha de amêndoa, de avelã, de nozes ou outra da vossa preferência. Nas panquecas não é preciso, já que esta farinha faz umas panquecas super fofinhas sem ser preciso adição de outra farinhas. (Vou tentar ainda esta semana publicar uma receita de panquecas com farinha de coco.)

É uma farinha muito leve, por isso é perfeita para confeccionar bolos, panquecas e muffins, deixando-os muito macios e húmidos. Em determinados casos, os bolos feitos com esta farinha beneficiam com a adição de goma de xantana (à venda em lojas de produtos naturais e El Corte Inglès), pois, por não ter glúten, os bolos poderão desfazer-se um pouco. No trigo, o glúten confere uma elasticidade à massa que, depois do bolo ter sido cozido, não se esfarela. No caso da farinha de coco, é preciso compensar esse lado, mas é opcional, na minha opinião não é essencial e depende muito do resultado cada pessoa pretende obter. Por isso, se preferem uma massa mais "ligada" que se desfaça menos, usem goma de xantana, se isso é indiferente ou se gostam mais desse modo, omitam este ingrediente.

Mas há várias formas de usar esta farinha:

  • Pode ser adicionada às papas de aveia, de millet ou quinoa;
  • Confere uma textura agradável aos batidos, tornado-os mais espessos (esta farinha não precisa de ser cozinhada para consumir);
  • Pode-se usar para engrossar sopas;
  • Podem ser usadas para fazer trufas;
  • Para um lanche mais nutritivo podem misturar um iogurte (de leite de vaca ou leite vegetal) com farinha de coco, linhaça moída, baunilha, frutos secos e mel e obtêm uma mistura cremosa super saborosa.
Deixo duas sugestões abaixo e experimentem, usem a vossa imaginação, e partilhem comigo as vossas maravilhas culinárias. E já sabem que caso tenham alguma dúvida que queiram ver esclarecida não hesitem em contactar-me.





BROWNIE DE AVELÃS
(RECEITA ADAPTADA DO LIVRO "THE GOODNESS OF COCONUT" DE EMILY JONZEN)

Ingredientes:

130g de óleo de coco
200g de chocolate de culinária de boa qualidade, 70% de cacau)
50g de farinha de avelã (avelãs moídas em pó)
75g de farinha de coco
10g de cacau cru (sem adição de açúcar)
150g de açúcar de coco
60ml de xarope de ácer
3 ovos médios
2 colheres de chá de essência de baunilha
50g de avelãs


Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC e forrar um tabuleiro quadrado (20x20) com papel vegetal.

Coloca-se o óleo de coco e o chocolate numa tigela e leva-se ao microondas em intervalos de 30 segundos, mexendo entra cada intervalo, para ajudar a derreter o chocolate. Quando estiver totalmente derretido e homogéneo, deixa-se repousar para arrefecer ligeiramente.

Noutra tigela mistura-se a farinha de avelã, a farinha de coco e o cacau.

Numa outra tigela bate-se o açúcar de coco com o xarope de ácer e os ovos, durante 3 minutos, até se obter uma mistura fofa, pálida e cheia de bolhinhas de ar (sim eu sei, é um termo muito técnico!).

Junta-se a mistura de ovos e açúcar às farinhas e mistura-se com cuidado.

Adiciona-se a essência de baunilha ao chocolate. Junta-se o chocolate à massa de ovos e farinha e mistura-se delicadamente. Ao início a massa parecerá líquida, mas depressa irá espessar.

Verte-se a massa para o tabuleiro, polvilha-se com as avelãs picadas grosseiramente e leva-se ao forno durante 20 a 25 minutos. Eu gosto do brownie ainda macio no meio, mas se preferirem deixem mais 5 a 10 minutos para ficar mais firme.

Deixar arrefecer e cortar em 16 quadrados. Delicioso e sem culpa!








BOLINHOS DE MANTEIGA DE AMENDOIM
(RECEITA ADAPTADA DO LIVRO "THE GOODNESS OF COCONUT" DE EMILY JONZEN)

Ingredientes (rende 25 bolachas):

75g de avelãs moidas
60g de farinha de coco
1 colher de chá de fermento em pó para bolos
1 colher de chá de goma de xantana
150 de manteiga de amendoim com pedaços
75g de manteiga amolecida (não derreter)
3 ovos médios
75g de açúcar amarelo
50ml de xarope de ácer (ou mel)
2 colher de chá de essência de baunilha
100g de pepitas de chocolate

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC e forrar dois tabuleiros grandes com papel vegetal.

Colocar a farinha de avelã com a farinha de coco, o fermento e a goma de xantana. Misturar com uma vara de arames.

Adicionar a manteiga de amendoim, a manteiga, os ovos, o açúcar, o xarope de ácer e a baunilha. Mistura-se com uma colher de pau até se obter uma mistura bem espessa. Juntam-se as pepitas de chocolate e envolvem-se.

Com a ajuda de uma colher de gelados pequena forma-se bolas de massa que se distribuem pelos dois tabuleiros. Com um pouco de farinha de coco nas mãos, espalmam-se as bolas de massa e levam-se ao forno durante 10 minutos ou até ficarem douradinhas.

Retirar do forno e deixar arrefecer numa rede. Guardar  num recipiente hermético.

NOTA: Estes bolinhos ficam macios por dentro, não esperem uma bolacha estaladiça.


07:26

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Kamut e duas receitas

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Kamut e duas receitas
A farinha que hoje vos apresento é a farinha de Kamut. Mas antes de vos falar desta farinha, vou explicar porque cada vez mais evito a farinha de trigo branca e a reservo apenas para ocasiões especiais.

A farinha de trigo refinada é pobre em vitaminas e minerais. Todas as qualidades deste cereal foram deitadas fora quando o farelo foi retirado. Há mesmo farinhas às quais foram adicionados melhorantes, que são prejudiciais para a nossa saúde. A farinha de trigo refinada acaba por ser constituída principalmente por polissacarídeos (longas cadeias de moléculas de glucose), que ao serem ingeridos a sua energia será absorvida de forma rápida, e é exactamente o oposto do que queremos que aconteça.

A farinha de trigo refinada pode não ter um sabor doce, mas está associada aos mesmos problemas de quem consome demasiado açúcar:

  • risco de pressão alta, ataque de coração, obesidade, diabetes e colesterol alto;
  • risco de cancro e doenças inflamatórias como a artrite;
  • risco do aumento de gordura à volta do fígado, que leva a doenças hepáticas;
  • enfraquecimento do sistema imunitário;
  • fadiga, depressão, ansiedade e outros problemas de saúde.

Volto a dizer que não quero demonizar o trigo, apenas pretendo alertar para o risco do consumo excessivo deste cereal depois de refinado. Deve haver um equilíbrio e é prioritário aumentar o consumo de farinhas inteiras, com o farelo. Como o truque é diversificar, é interessante e benéfico para a nossa saúde experimentar cereais diferentes.




Com o passar dos séculos os trigo passou por vários processos de selecção que levou ao trigo actual. Em consequência dessa selecção, o gluten também sofreu alterações. E, segundo alguns cientistas, é por isso que hoje em dia há muito mais pessoas intolerantes ao gluten do que antigamente. Não, não é mania, há mesmo mais pessoas intolerantes a esta proteína.

Descobriu-se também que algumas pessoas intolerantes ao gluten do trigo, aceitam bem o gluten da espelta e do Kamut. Tanto a espelta como o Kamut são duas variedades ancestrais de trigo. Relativamente ao Kamut, que o seu verdadeiro nome é trigo khorosan e Kamut é uma marca comercial protegida e só pode ter este nome se for cultivado de forma sustentável e biológica.

Mas de onde vem este cereal? 

Foram encontrados grãos deste cereal dentro de pirâmides egípcias e a sua história recente começa exactamente em Portugal. Um militar americano, que estava destacado no nosso país, recebeu em 1949 uma carta de um amigo que lhe enviou alguns grãos que tinha encontrado numa pirâmide egípcia.

O militar enviou cerca de trinta grãos ao pai que estava na América, e este plantou-as. No espaço de 6 anos conseguiu aumentar o número de sementes e começaram a comercializá-lo com o nome de "Trigo do Rei Tut", que mais tarde foi esquecido.

Anos mais tarde, e já nos anos 80, um biólogo decidiu investir no kamut e iniciou a sua plantação seguindo rigorosos critérios para que o cereal fosse biológico (não gosto desta palavra! Claro que é orgânico, somos todos orgânicos!). Enfim, que fosse livre de pesticidas.

Foi assim que nos anos 90, este biólogo registou a marca Kamut, para garantir que este cereal nunca seria modificado e que nunca seria tratado com pesticidas. Hoje em dia o Kamut pode ser encontrado por todo o mundo.


O que é o Kamut?

O Kamut ou trigo khorosan é uma variedade de trigo, cujo grão tem o dobro do tamanho do trigo comum. Comparado com o trigo moderno, o Kamut contém mais proteína, aminoácidos, vitaminas e minerais, especialmente selénio, zinco e magnésio. É importante salientar que o Kamut contém gluten, embora tenha menos do que o trigo moderno.

A farinha de Kamut é uma fonte de proteína e fibra. Tem um toque macio e leve e o seu sabor é rico e amanteigado, que faz lembrar o sabor de frutos secos.

Como usar?


Ao utilizarem esta farinha para fazer pão, devem ter em consideração que é necessário amassar durante mais tempo para que o gluten se torne mais elástico, mas o pão nunca cresce tanto como quando feito com farinha branca de trigo. Absorve mais água, por isso devem adicioná-la à medida que for necessário para hidratar de forma correcta a massa e esta ficar macia.



O meu conselho é que comecem por substituir uma parte da farinha necessária para as panquecas, muffins ou pão, por farinha de kamut e começar a aumentar a partir daí, ou conjugar com farinha de espelta, cuja combinação resulta muito bem.

Espero ter ajudado com esta pequeno explicação. Caso tenham dúvidas não hesitem em contactar-me.

Apresento de seguida, duas receitas testadas por mim e que resultaram muito bem, tanto em termos de sabor, como em termos de textura. O pão quase desapareceu rapidamente assim que saiu do forno e no dia seguinte, a fatia da cerimónia que sobrou, ainda estava fofinha e o sabor não tinha alterado.
Os croissants, ficam fofinho por dentro e estaladiços por fora, com um sabor magnífico e docinhos. Tanto o pão, como os croissants não crescem muito como estamos habituados com o pão de trigo, por isso tenham isso em consideração quando moldarem a massa para ir ao forno.



PÃO DE KAMUT




Ingredientes:
500g de farinha de Kamut
2 colheres de chá de fermento para pão liofilizado
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de azeite
350ml de água morna
1 colher de chá de açúcar


Preparação:

Começa-se por misturar a água morna com o açúcar e com o fermento. Deixa-se repousar 5 minutos, ou até começar a formar espuma.

Coloca-se a farinha de Kamut na tigela da batedeira, junta-se o azeite, o sal e a mistura de água e fermento. Amassa-se até a massa se descolar das paredes.


Transfere-se a massa para a bancada limpa e amassa-se por mais 5 minutos à mão. Coloca-se a massa numa forma borrifada com azeite, tapa-se e deixa-se levedar durante hora e meia ou até dobrar de volume (o tempo pode variar de acordo com a temperatura da vossa casa).




Ligar o forno a 240ºC.

Quando a massa estiver levedada, transfere-se para a bancada e molda-se o pão. Fazem-se uns cortes na parte superior da massa, tapa-se com película aderente untada e deixa-se levedar durante 20 minutos.


Ao fim desses 20 minutos, leva-se o pão ao forno. Ao fim de 10 minutos, baixa-se a temperatura para os 200ºC e deixa-se cozer o pão por mais 20 minutos, ou até estar dourado e fazer um som oco quando se bate na parte de baixo do pão.

Deixar arrefecer numa rede (se forem capazes! Eu não fui!).





CROISSANTS AMANTEIGADOS
DE KAMUT




Ingredientes:
600g de kamut
450ml de leite
40g de mel
70g de açúcar
2 colheres de chá de essência de baunilha
2,5 colheres de chá de fermento para pão (liofilizado)
1 pitada de sal
200g de manteiga sem sal


Preparação:

Dissolve-se o açúcar, o mel e o fermento no leite morno. Deixa-se repousar durante 5 minutos.

Entretanto coloca-se na batedeira a farinha com o sal e a essência de baunila.

Junta-se a mistura de leite e fermento e amassa-se tudo até a massa se descolar das paredes da tigela. (se a massa estiver muito dura, adicionar mais um pouco de leite morno, pouco de cada vez)

Tapa-se e deixa-se levedar durante 1 hora e meia, ou até dobrar de volume.

Com a manteiga faz-se um quadrado, entre duas folhas de papel vegetal, com 1cm de altura e coloca-se no frigorífico.

Quando a massa estiver pronta, estica-se com a ajuda do rolo da massa e faz-se um rectângulo grande.

Coloca-se a manteiga em cima da massa e dobram-se as extremidades da massa para que tapem a manteiga. Passa-se com o rolo, fazendo um novo rectângulo. Dobra-se novamente, estende-se e volta-se a dobrar. Embrulha-se em película aderente e leva-se a repousar durante 30 minutos.

Repete-se a operação mais 4 vezes. (assim vão ficar bocadinhos de manteiga sólida uniformemente distribuídas pela massa, que irão derreter quando forem ao forno, conferindo um sabor incrível aos croissants)

Deixa-se a massa repousar no frigorífico, embrulhada em película aderente, durante 2 horas (melhora o sabor).

Aquecer o forno a 180ºC.

Ao fim dessas 2 horas, retira-se do frigorífico, estica-se com o rolo até ter 1 cm de altura e formam-se 2 rectângulos compridos. Desses rectângulos cortam-se triângulos e enrolam-se (da extremidade mais larga para o bico) de forma a fazer um croissant.



Distribuem-se por 2 tabuleiros, tapam-se com um pano e deixam-se levedar durante 40 a 50 minutos.

Levam-se ao forno durante 20 minutos ou até ficarem dourados, estaladiços por fora e fofos por dentro.

Transferir para uma rede. Caso não sejam consumidos de imediato, podem-se colocar num saco hermético e congelar.




23:14

Empanadas de Abóbora, Nozes e Feta - Sexta-Feira Vegetariana

Empanadas de Abóbora, Nozes e Feta - Sexta-Feira Vegetariana
Hoje começou o Outono e eu não resisti em fazer uma refeição vegetariana a condizer com a nova estação. Confesso que prefiro o Verão, porque é quando tenho os meus filhos o dia inteiro comigo e porque vamos todos juntos para a praia onde os vejo a brincar com o pai. Mas o Verão acabou, e para o ano há mais.

Contudo o Outono tem coisas que eu adoro. Os frutos secos, as castanhas, os marmelos, as abóboras e as uvas. E foi a pensar nas nozes e na abóbora que fiz estas empanadas. Com uma massa muito fofa e com um recheio enriquecido com especiarias e ervas aromáticas. 

São extremamente simples de fazer e têm a vantagem de se poderem congelar, para mais tarde se poderem fazer e levar na marmita ou para acompanhar uma sopa reconfortante.







EMPANADAS DE ABÓBORA,
NOZES E FETA

Ingredientes (para 16 empanadas individuais):

para a massa:
375ml de água morna
2 colheres de chá de fermento para pão (liofilizado)
1 colher de chá de açúcar
600g de farinha sem fermento
1 pitada de sal
60ml de azeite

para o recheio:
600g de abóbora descascada e cortada em cubos grandes
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de salsa picada
1/2 colher de chá de cominhos moídos
1 pitada de pimenta caiena
1 colher de chá de sementes de coentros moídos
2 colheres de sopa de cebolinho picado
150g de queijo feta
50 g de nozes Frutos de Vettonia picadas grosseiramente
1 ovo
sal e pimenta a gosto


Preparação:


Pré-aquecer o forno a 200ºC.

Começa-se por preparar a massa. Mistura-se a água morna (não pode estar demasiado quente senão mata o fermento), com o açúcar e o fermento. Deixa-se repousar durante 5 minutos para activar o fermento.

Quando a mistura estiver espumosa, junta-se à farinha, com o sal e o azeite. Mistura-se tudo na batedeira com o gancho de amassar pão, até a massa se descolar das paredes. Também podem fazer à mão, nesse caso deverão amassar durante 10 minutos até a massa estar elástica e não se cole às mãos.

Colocar a massa numa tigela funda e tapar com película aderente. Deixar levedar durante 1 hora ou até a massa dobrar de volume.

Entretanto faz-se o recheio. Para isso colocam-se os cubos de abóbora num tabuleiro forrado com folha de alumínio, temperam-se com sal, pimenta e o azeite.

Leva-se a assar durante cerca de 20 minutos ou até a abóbora estar macia.

Retira-se do forno e esmaga-se grosseiramente a abóbora com a ajuda de um garfo. Transfere-se a abóbora esmagada para um passador e retira-se o excesso de líquido.

Volta-se a colocar a abóbora esmagada num tigela, junta-se a salsa, os cominhos, a pimenta caiena, os coentro moídos, o cebolinho, o queijo feta partido grosseiramente, as nozes, sal e pimenta e mistura-se tudo.

Quando a massa estiver levedada, transfere-se para a bancada ligeiramente enfarinhada e corta-se em 16 pedaços iguais.

Forma-se uma bola com cada pedaço de massa.  Com cada pedaço de massa forma-se um círculo e recheia-se com 1 colher de sopa de recheio de abóbora. Pincela-se as bordas da massa, fecha-se como um rissol e dobrar as pontas ou pressionar com um garfo para unir as bordas. Pincelar com ovo.

Repetir a operação com o resto da massa e recheio.

Colocam-se as empanadas em 2 tabuleiros grandes forrados com papel vegetal. Podem também levar um tabuleiro com as empanadas ao congelador e, quando estiverem congeladas, transferem-se para um saco de congelação.

Levam-se as empanadas ao forno durante 20 minutos, se forem assadas logo de seguida, ou durante 40 minutos, se estiverem congeladas.

Servir quentes ou à temperatura ambiente com uma salada de agrião.


19:51

Biscoitos de Aguardente (sem farinha e sem açúcar refinado)

Biscoitos de Aguardente (sem farinha e sem açúcar refinado)
Se para o meu pai faço ferraduras, para a minha mãe faço estes biscoitos. Vi a receita no blog "Temperos da Iza" (que se não conhecem deviam passar por lá e dar uma espreitadela pela receitas deliciosas) e não resisti a fazê-los.  Como a minha mãe não pode consumir demasiado açúcar alterei esta receita para que fosse mais apropriado para ela. Não ficam demasiado doces, são crocantes por fora e macios por dentro.

Agora vamos falar sobre o açúcar de coco. Não o considero um milagre, mas que é mais saudável do que o açúcar refinado, isso é.

O açúcar refinado está desprovido de nutrientes, por isso a única coisa boa nele é o facto de ser maravilhosamente doce e fazer sobremesas fantásticas. Mas bem sabemos o que o excesso de açúcar refinado faz ao nosso organismo, por isso sempre que é possível, eu tento aligeirar as coisas usando outra forma de adoçar as sobremesas e bolos.

Ao contrário do açúcar refinado, o açúcar de coco tem um índice glicémico mais baixo e contém nutrientes como o ferro, zinco, cálcio, potássio, antioxidantes e inulina. Esta última será a responsável pelo baixo índice glicémico deste açúcar. Mas tenham em atenção que o consumo em excesso deste açúcar é prejudicial, tal como o consumo do açúcar refinado.

Então, mas é bom ou não? Não vos quero baralhar, a sério que não, mas quero que percebam que, ao contrário do que os media dizem, o açúcar de coco não é milagroso. É menos processado do que o açúcar refinado, mais natural e contém alguns ingredientes, mas não esquecer que é composto por glucose e frutose. É um açúcar, com todos os prós e contras que acarreta o seu consumo.

O meu conselho é que o consumam alternadamente com outras formas de adoçar os bolos e sobremesas. Eu uso açúcar refinado (muito, mas muito menos do que antes usava!), mel, xarope de ácer, açúcar de coco, mas os meus adoçantes preferidos é uma banana bem madura ou maçã cozida. Estes dois últimos acabam por ser bem mais saudáveis, e a verdade é que não precisamos de comer alimentos tão doces a toda a hora.

Voltando ao açúcar de coco eu uso-o na relação de 1:1, isto é, se a receita precisa de 100g de açúcar refinado, eu uso 100g de açúcar de coco, embora o resultado final não seja tão doce, o que para mim não é problema. Ter em atenção que ao usar este açúcar os bolos e sobremesas ficam mais escuros.








BISCOITOS DE AGUARDENTE
(SEM FARINHA DE TRIGO E SEM AÇÚCAR REFINADO)

Ingredientes:

600g de farinha de espelta
125ml de azeite morno
200g de açúcar de coco
4 ovos médios + 1 ovo pequeno para pincelar
1 colher de sopa de fermento em pó
2 colheres de sopa de aguardente


Preparação:

Pré-aquecer o forno a 200ºC e forrar dois tabuleiros grandes com papel vegetal.

Coloca-se na tigela da batedeira os ovos e o açúcar de coco e bate-se durante 2 minutos até se obter uma mistura cremosa e fofa.

Junta-se o azeite morno, bate-se um pouco e adiciona-se a aguardente.

De seguida mistura-se a farinha com o fermento e adiciona-se metade ao creme de ovo, envolvendo-se bem.

Junta-se o resto da farinha e volta-se a bater, até estar toda incorporada.

Com as mãos enfarinhadas moldam-se biscoitos (eu fiz ss e roscas), colocam-se nos tabuleiros, pincelam-se com o ovo batido e levam-se ao forno durante 15 minutos, ou até ficarem douradinhos.

Transferem-se para uma rede e deixam-se arrefecer por completo antes de arrumar num recipiente hermético.


18:29

Ferraduras (sem farinha de trigo)

Ferraduras (sem farinha de trigo)
Tenho um pai muito guloso que adora miminhos feitos pelos filhos, e há uma coisa que ele adora que lhe leve... BOLOS! Daqueles sequinhos comos os bolos de festa das aldeias, ou de muffins, ou bolos como pão de ló, bolo de laranja e até mesmo de alfarroba. Mas há uma coisa a que ele não resiste. Ferraduras! O meu pai adora ferraduras! Desaparecem num instante e eu gosto de fazer para ele.

Agora que já tem mais idade e precisa de tomar mais cuidado com o que come, eu faço por lhe levar bolinhos mais saudáveis, e neste caso, ao fazer a receita de ferraduras da Ana Rita do blog "Bem Bons" (receita que já fiz vezes sem conta!!) decidi deixar a farinha de trigo de lado e usei a farinha de espelta. Caso tenham dúvidas de como usar esta farinha consultem o post de 16 de Setembro, onde explico tudo sobre esta farinha, na nova rubrica "Muito Mais Do Que Trigo" que sairá sempre aos Sábados.

Nem se dá pela mudança da farinha e as ferraduras ficam divinais! Se nunca fizeram experimentem, seja com farinha de trigo ou com farinha de espelta, resulta sempre, desaparecem num instante e deixam um cheirinho fabuloso a erva doce pela casa.





FERRADURAS
(SEM FARINHA DE TRIGO)

Ingredientes:

300g de farinha de espelta
125g de açúcar amarelo
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de canela
1 colher de chá de erva doce moída
raspa de 1 limão
130ml de azeite
3 ovos + 1 gema (para pincelar)


Preparação:

Começa-se por pré-aquecer o forno a 200ºC e forra-se um tabuleiro grande com papel vegetal.

Na tigela da batedeira (também pode ser feito facilmente sem batedeira) mistura-se a farinha de espelta, o açúcar amarelo, o fermento, a canela, a erva doce e a raspa de limão.

Aquece-se o azeite no microondas até ficar morno, adiciona-se à farinha e mistura-se.

Com a batedeira ligada, junta-se um ovo de cada vez, batendo até a massa ficar homogénea.

Deita-se a massa numa bancada enfarinhada com farinha de espelta, e caso ainda se cole às mãos, amassa-se com um pouco mais de farinha até deixar de pegar às mãos.

Divide-se em bolinhas do tamanho de clementinas, faz-se um rolinho com cada um e dá-se a forma de uma ferradura.

Pincela-se com a gema misturada com um pouco de água e leva-se ao forno durante cerca de 20 minutos, ou até estarem dourados.

Transferir para uma rede e deixar arrefecer. Guardar num recipiente hermético.


23:42

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Espelta e Duas Receitas

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Espelta e Duas Receitas
Começa hoje uma nova rubrica aqui no blog. Chama-se "Muito Mais do Que Trigo" e servirá para responder aos pedidos de várias seguidoras, que pretendem consumir menos farinha de trigo ou que precisam de a eliminar da sua alimentação por motivos de saúde. Será publicada todos os sábados e, em cada dia, será apresentada uma farinha nova, receitas testadas por mim, uma explicação das suas características, dicas, e respostas a perguntas frequentes.

Não sei em que altura da Humanidade se passou a desprezar outros grãos e cereais que antes se utilizavam na alimentação do Homem. O que sei é que hoje em dia estamos tão limitados à farinha de trigo, que nem sempre tem uma qualidade que contribua para a nossa saúde.

A pensar em tudo isto, com o passar do tempo, comecei a pesquisar que outras farinhas haviam disponíveis no mercado, dando sempre prioridade a farinhas biológicas, integrais, de fontes sustentáveis e sem vestígios de transgénicos. É verdade que são mais caras que o trigo, mas com o passar dos anos têm vindo a tornar-se mais baratas e fáceis de encontrar.

Já existem algumas receitas no blog, em que fiz a substituição da farinha de trigo por outras. A farinha que mais utilizo actualmente é a farinha de espelta, mas uso outras, como a farinha de cevada, de centeio, de coco, de quinoa, de aveia, de amêndoa, avelã, entre outras. É importante diversificar a nossa dieta e tudo quanto é demais é como o que é de menos. Por isso, trigo a mais é mau. E não devem consumir qualquer farinha, devem procurar consumir farinhas integrais e não refinadas. A farinha de trigo branca, provoca picos de glicémia que são perigosos para a nossa saúde, e é importante saber que há farinhas cujo o consumo tem um efeito bem mais benéfico para nós.

Não quero que pensem que estou a declarar guerra ao trigo! Não se trata disso. Apenas considero que é desnecessário consumir tantos quilos de farinha de trigo por ano. Eu cozinho bastante, faço bolos, bolachas, scones, cupcakes, e a farinha de trigo estava a desaparecer do pote a uma velocidade alucinante. Hoje em dia, a farinha de trigo dura mais tempo dentro do pote e alguns sintomas de inchaço e enfartamento desapareceram.

Não somos inolerantes ao glutén, e não vamos deixar de o consumir, até porque eu não concordo com dietas que eliminam esta proteína da alimentação se não formos intolerantes a esta. Devo frisar que algumas das farinhas que apresentarei contêm glutén, por isso irei sempre alertar para a presença deste.

Espero que gostem e participem deixando as vossas dúvidas, sugestões e também as vossas experiências. Farei questão de responder a todos!


O que é?


Existem muitas razões válidas para se consumir mais farinha de espelta. É um grão tão antigo, que se julga ter pelo menos nove mil anos, e que já foi amplamente cultivado por toda a Europa e no Médio Oriente. Cresce em solos relativamente pobres em nutrientes e é resistente a condições climatéricas adversas e a pragas, por ter uma casca tão forte.



Deu lugar ao trigo por este ser mais fácil de processar e não havia maquinaria que processasse de forma eficaz e rápida os grãos de espelta. Agora que a tecnologia evoluiu, já há formas de descascar e fazer todo o processamento da espelta, e o resultado é o ressurgimento desta, tornando-se cada vez mais popular.

A espelta contém um nível inferior de glutén em relação ao trigo, mas não é inteiramente isento desta proteína. É muito rica do ponto de vista nutricional, contendo um alto nível proteico, podendo ser um substituto da proteína animal. É fonte de vitamina E, rica em ferro, fósforo, zinco, magnésio, cobre, contém 8 aminoácidos essenciais e é também rico em vitaminas do complexo B.




A espelta apresenta menos calorias do que o trigo e é mais fácil de digerir. Se considerarem que são alérgicos ao trigo ou querem apenas consumir menos glutén, sem o eliminar da vossa dieta, a espelta é uma boa alternativa.

Relativamente ao sabor, a farinha integral apresenta um ligeiro sabor a frutos secos, enquanto que a farinha de espelta sem farelo, tem um sabor praticamente igual à farinha de trigo.

Como usar?

Devido ao facto da espelta ter menos glutén do que o trigo, os bolos e o pão não irão crescer tanto e isso deverá ser tido em consideração. Por outro lado a sua farinha é mais leve, por isso pães e bolos ficarão ligeiramente mais fofos.

Nos bolos e no pão costumo substituir a farinha de trigo por farinha de espelta nas mesmas proporções, isto é, se eu preciso de 200g de farinha de trigo, então vou usar 200g de farinha de espelta. Contudo, por a farinha de espelta ser mais solúvel na água, necessita de menos líquido, isto significa que poderá ser necessário reduzir a quantidade de líquido que a receita requer. Sugiro que o líquido seja adicionado a pouco e pouco até se obter a consistência desejável.

Para quem experimenta espelta pela primeira vez, o ideal é começar por substituir uma pequena parte, cerca de um quarto da farinha de trigo por espelta e ver como fica. A partir daí, podem ir substituindo cada vez maior quantidade, até se habituarem e conhecerem melhor a farinha e como ela reage em diferentes situações.

No caso das bases das tartes e de bolachas podem substituir na totalidade a farinha de trigo pela farinha de espelta, pois não é uma massa que cresça muito como um bolo. A massa fica estaladiça e é muito fácil de trabalhar.

Devo dizer que em todas as vezes que experimentei substituir a farinha de trigo pela de espelta, nunca me saiu mal.  Mas a marca da farinha afecta consideravelmente os resultados e eu, depois de experimentar várias marcas, acabei por preferir a farinha de espelta vendida no Aldi. Um quilo de farinha custa cerca de 1,30€ e a farinha integral apresenta maior quantidade de farelo que as outras marcas.

Espero ter ajudado a esclarecer algumas das vossas dúvidas e caso tenham alguma, deixem nos comentários, por messenger ou enviem por mail.


Agora apresento-vos duas receitas. Uma mais fácil, as bolachas e outra mais avançada para quem já está mais habituado a usar esta farinha e a fazer massas, o tagliatelle de espelta com noz moscada. Experimentem, divirtam-se e sejam saudáveis!



BOLACHAS DE AVEIA E NOZES

Ingredientes (cerca de 30 bolachas):

125g de manteiga à temperatura ambiente
220g de açúcar mascavado
1 colher de café de canela
300g de farinha de espelta integral
60ml de leite (podem usar leite vegetal)
1 ovo médio
meia colher de chá de fermento para bolos
40g de flocos de aveia
50g de nozes Frutos de Vettonia
100g de pepitas de chocolate
1 colher de sobremesa de essência de baunilha
açúcar demerada para decorar (opcional)

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Preparar 2 tabuleiros grandes e forrar com papel vegetal.

Bater a manteiga com o açúcar, a canela, o ovo, o leite, a essência de baunilha, a farinha e o fermento em pó.

Juntam-se os flocos de aveia e volta-se a misturar.

Adiciona-se o chocolate (podem usar pepitas ou uma barra de chocolate cortada em pedaços pequenos) e as nozes picadas grosseiramente. Envolve-se rapidamente.

Com a ajuda de uma colher ou de uma colher de gelado divide-se a massa em bolas do tamanho de uma noz e colocam-se nos tabuleiros. Espalma-se com os dedos e polvilha-se com o açúcar demerara.

Leva-se ao forno durante cerca de 15 minutos, ou até as bolachas estarem douradas. Nesta altura ainda estarão macias, mas ao arrefecer irão endurecer e ficar estaladiças.

Deixar arrefecer um cima de uma rede e guardar num recipiente hermético.





TAGLIATELLE DE ESPELTA
COM NOZ MOSCADA

Ingredientes(para 4 pessoas):

200g de farinha integral de espelta
2 ovos médios biológicos
1 colher de sopa de azeite
meia colher de chá de noz moscada
200g de cogumelos pleurotus
200ml de crème fraîche
sal, pimenta preta moída qb
1 colher de sopa de manteiga
1 dente de alho
cebolinho picado
queijo Gouda ralado


Preparação:

Numa bancada limpa, faz-se um monte com a farinha. Faz-se um poço no centro e deitam-se nele a noz moscada, os ovos e a colher de sopa de azeite.

Com a ajuda de um garfo, começa-se a misturar a farinha com os ovos e azeite do centro para fora, até que a mistura comece a ficar grossa. Nessa altura começa-se a amassar com as mãos até se formar uma bola. (a esta altura pode parecer que não vai resultar, mas não desistam)

Amassem à mão durante 5 minutos até obterem uma massa homogénea. Será uma massa bastante espessa e um pouco difícil de trabalhar. (caso vejam que a massa está demasiado seca, podem juntar uns pingos de água de cada vez, não juntar demasiado)

Envolve-se em película aderente e deixa-se repousar durante 30 minutos à temperatura ambiente.

Entretanto arranjam-se os cogumelos e salteiam-se na manteiga com o alho, durante 2 a 3 minutos. Temperar com sal e pimenta a gosto. Reservar.

Colocar uma panela grande com água e sal a ferver.

Quando a massa estiver repousado, divide-se em seis partes iguais e trabalha-se um de cada vez.

Espalma-se um pedaço de massa num rectângulo fino e passa-se pela máquina de fazer massa, começando na espessura 7 e terminando da 2 (na espessura 1 fica demasiado fino, na minha máquina, devem consultar as instruções da vossa máquina)

Passa-se pelo cortador de tagliatelle e de imediato polvilha-se com farinha de espelta para que não colem. Reservar num tabuleiro polvilhado com farinha de espelta.

Repetir a operação para a restante massa, polvilhando sempre com farinha para que os fios de massa não colem.

Coze-se a massa durante 3 a 4 minutos, ou até ficar al dente.

Enquanto a massa coze junta-se o crème fraîche aos cogumelos e deixa-se aquecer, envolvendo as natas com os cogumelos.

Quando a massa estiver cozida, escorre-se, reservando um copo da água de cozer.

Junta-se a massa aos cogumelos e, delicadamente, envolve-se o tagliatelle no molho. Se o molho estiver demasiado espesso e tiverem dificuldade em cobrir a massa, junta-se um bocadinho de água da cozedura até se obter a consistência desejada.

Rectifica-se o tempero, transfere-se para um prato e polvilha-se com cebolinho picado e queijo Gouda ralado na hora.

Servir de imediato.

Nota: para fazer esta receita será aconselhável já estarem familiarizados com a confecção de massa.


Outras receitas com farinha de espelta:











https://ascoisasdamaesofia.blogspot.pt/2016/05/bolo-de-banana-e-alfarroba-sem-acucar.html

















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