06:10

Cupcakes de Mirtilo com Cobertura de Mirtilo

Cupcakes de Mirtilo com Cobertura de Mirtilo
A minha maior paixão na cozinha é fazer cupcakes. As possibilidades são infinitas, podemos criar sabores espectaculares e, no fim, apresentar algo lindo do ponto de vista visual. Não me importava de os fazer todos os dias.

Eu não gosto de usar corantes e evito-os ao máximo, por isso gosto de usar a fruta para dar cor aos cupcakes e às coberturas. Neste caso, a cor da cobertura é devida aos mirtilos e que confere ao creme um sabor delicioso. Afinal de contas, para quê usar corantes artificiais quando se consegue esta cor linda a partir de mirtilos frescos.

Aviso que estes cupcakes não são indicados para quem estiver de dieta. Eu prefiro comer um bom e delicioso cupcake com muito açúcar e manteiga, do que dois que não me encham as medidas. Estes cupcakes são para partilhar com os amigos e família, assim o estrago é menor. São para comer devagar e para apreciar.





Ingredientes (12 a 14 cupcakes):

 para os cupcakes:
175 de farinha de trigo sem fermento
1 colher de sopa de fermento para bolos
175g de manteiga à temperatura ambiente
175g de açúcar
3 ovos
1 colher de chá de essência de baunilha
raspa de meia laranja
100g de mirtilos frescos

para a cobertura:
200g de mirtilos frescos
2 colheres de sopa de sumo de limão
225g de manteiga à temperatura ambiente (macia, mas não derretida)
490g de açúcar em pó
1 colher de sopa de natas para bater
1 pitada de sal
mirtilos para decorar


Preparação:

para os cupcakes:

Aquecer o forno a 180ºC. Forrar as formas de muffins com forminhas bonitas de papel.

Coloca-se a farinha e o fermento numa tigela larga e mistura-se com uma vara de arames.

Adiciona-se a manteiga, o açúcar, os ovos e o extracto de baunilha. Bate-se com uma batedeira eléctrica até se obter uma massa homogénea e suave.

Junta-se a raspa de laranja e os mirtilos e envolve-se.

Divide-se a massa pelas forminhas de cupcakes e leva-se ao forno durante 15 a 20 minutos.

Quando se espetar o palito no centro e este sair seco, retiram-se os cupcakes do forno e deixam-se arrefecer em cima de uma rede.

para a cobertura:

Enquanto os cupcakes arrefecem, colocam-se os mirtilos e o sumo de limão num tachinho.

Levam-se a lume médio, mexendo sempre e esmagando os mirtilos à medida que estes amaciam com o calor. Deixa-se reduzir este molho até estar espesso. Vai demorar mais ou menos 10 minutos, é preciso cuidado para não deixar queimar.

Transfere-se o molho para um passador e, com a ajuda das costas de uma colher de sopa, pressiona-se o molho para que este caia numa tigela. Eliminam-se as cascas que ficam no passador. Deixa-se arrefecer.

Coloca-se a manteiga numa tigela e bate-se com uma batedeira de mão, com varas de arame, até ficar suave. Bastam alguns segundos.

Adiciona-se o molho de mirtilos e mistura-se novamente. Vai parecer uma mistura estranha que não funciona, mas esperem que isto vai lá.

Sempre com a batedeira ligada na velocidade mais baixa, adiciona-se uma colher de sopa de açúcar em pó cada vez.

Quando todo o açúcar estiver incorporado, adiciona-se as natas e o sal. Aumenta-se a velocidade da batedeira e bate-se durante 2 minutos para engrossar e ficar um creme fofo.

Se estiver demasiado seco, pode-se adicionar mais uma colher de sopa de natas. Se estiver demasiado líquido, adiciona-se mais açúcar em pó até se obter um creme fofo e suave.

Transfere-se o creme para um saco de pasteleiro com um bico de estrela largo e decoram-se os cupcakes.

Decoram-se com mirtilos frescos e servem-se.

Se colocar os cupcakes no frigorífico, o creme irá solidificar e torna-se pesado e duro. O ideal é conservar numa caixa fechada, à temperatura ambiente, longe de fontes de calor.



06:20

Caril de Frango com Abóbora e Batata Doce

Caril de Frango com Abóbora e Batata Doce
Eu adoro caril e apesar de ser sensível ao picante, adoro-o cada vez mais. Quando era mais nova, não suportava o picante, mas com o passar do tempo tenho vindo a educar o meu palato a aceitá-lo. Este caril em particular é bastante picante e não recomendo para quem é mais sensível. Aconselho mesmo a servir com um copo de lassi de manga. Sim, é mesmo picante, mas é tão bom!





Ingredientes (4 pax):

2 peitos de frango grandes cortados em cubos pequenos
2 colheres de sopa de óleo de amendoim
1 cebola picada
2 dentes de alho
1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
50g de pasta de caril verde Aroy-D
1/4 de pimento vermelho cortado em cubinhos
1 colher de sobremesa de lemongrass (erva limão) em pó
400ml de leite de coco
100ml de água
1/2 abóbora manteiga cortada em cubos
1 batata doce pequena cortada em cubos
1 molho de coentros (pés + folhas)
sal


Preparação:

Aquece-se em lume médio o óleo numa frigideira larga com tampa. Adiciona-se a cebola picada e deixa-se cozinhar durante 2 minutos.

Adiciona-se a pasta de caril, o alho ralado ou esmagado ate fazer uma pasta, o gengibre, o pimento, os pés dos centros picados e a erva limão. Deixa-se cozinhar até a cebola estar macia, mexendo com regularidade.

Juntam-se os cubinhos de frango, mexe-se para envolver no molho feito e deixa-se cozinhar durante 2 minutos, mexendo com frequência.

Adiciona-se a abóbora e a batata doce em cubos.

Rega-se com o leite de coco e a água, tempera-se com sal e mexe-se.

Tapa-se, e deixa-se cozinhar em lume brando até que a carne, a batata doce e a abóbora estejam cozinhados.

Retira-se do lume e polvilha-se abundantemente com folhas de coentros picadas.

Servir com arroz branco ou basmati, e com iogurte grego natural.





06:29

Bolas Integrais com Linhaça

Bolas Integrais com Linhaça
Janeiro não começou como eu queria. A miúda com gripe, depois eu, e quando as gripes já estavam de malas aviadas, eis que os meus vizinhos começam a fazer obras, cujo barulho me deixa doida e sem capacidade de concentração para me sentar ao computador e escrever. E assim chegamos ao fim de Janeiro, o blog esteve parado, a cozinha esteve em serviços mínimos e parece que a gripe está de volta ao ataque, desta vez com uma vítima diferente. Espero estar enganada....

Mas adiante, o mês ainda não acabou e não se deixou de comer cá por casa, por isso há receitas novas e deliciosas! É o caso destas bolinhas integrais com linhaça. Muito saudáveis, cheias de fibra, fofinhas, deliciosas e que se fazem em relativamente pouco tempo. São ideais para os lanches dos miúdos e para os nossos também.





Ingredientes:
(faz 18 a 20 bolas)

2 chávenas de farinha sem fermento
2 chávenas de farinha de espelta integral
2 e meia colheres de chá de fermento para pão liofilizado
2 colheres de chá de sal (ou a gosto)
1 colher de sopa de azeite
2 colheres de sopa de linhaça inteira
375ml de água morna

1 chávena = 250ml



Preparação:

Colocar 1 chávena de farinha sem fermento, 1 chávena de farinha de espelta integral, a água e a levedura na tigela da batedeira.

Amassa-se e deixa-se repousar durante 15 minutos, com um pano a tapar a tigela.

Ao fim desse tempo juntam-se os restantes ingredientes e amassa-se tudo, até a farinha estar completamente incorporada.

Transfere-se a massa para uma bancada levemente polvilhada com farinha e amassa-se até que esta se descole das mãos.

Caso a massa esteja demasiado dura, deve-se borrifar com água as vezes que forem precisas e amassar até que se obtenha a massa macia e elástica que não se cole às mãos.

No caso da massa estar demasiado mole e se cole às mãos, polvilha-se com farinha as vezes necessárias e amassa-se até se obter uma massa macia e que não se cole às mãos nem à bancada.

Coloca-se a massa numa tigela larga e tapa-se com película aderente. Cobre-se com um cobertor e, no caso de ser um dia muito frio, enche-se um saco de água quente, com água quente da torneira e põe-se debaixo da tigela.

Deixa-se levedar durante 1 hora ou até que que esta duplique de volume.

Aquecer o forno a 200ºC.

Divide-se a massa em 18 ou 20 bolinhas e coloca-se num tabuleiro quadrado, polvilhado com farinha.

Tapa-se com um pano de deixa-se repousar durante 30 minutos.

Leva-se ao forno durante 15 minutos, ou até o pão fazer um som oco quando se bate nele.

Transferir para uma rede para arrefecer. Separar as bolinhas e guardar num saco hermético.
Podem-se congelar.






06:26

Bolachas de Maracujá

Bolachas de Maracujá
Quando eu era pequena, e vinha da escola a pé, passava por uma casa que tinha vários arbustos de maracujá no muro. Eu passava pertinho das plantas e sentia o cheirinho adocicado, e às vezes, quando ninguém estava a ver, tirava um maracujá e comia-o. Sim estava errado, mas sabia tão bem!

Adoro este fruto, mas não o como tantas vezes como gostaria. Um dia destes fui ao Lidl e trouxe duas embalagens de maracujás. Reservei algumas para acompanhar a granola, e os restantes foram usados nestas bolachas.

Estas bolachas saíram tão lindas, que não me canso de olhar para elas. Melhor do que olhar para elas, só comê-las! São de comer e chorar por mais. Não são muito doces, apesar do glacé, e acompanham tão bem uma chávena quente de chá.





Ingredientes (faz 32 bolachas):

125g de margarina Vaqueiro Óleo de Coco (ou manteiga)
60g de açúcar
125g de farinha de arroz integral
120g de farinha de trigo sem fermento
sumo de 1 maracujá

para o glacé:
80g de açúcar em pó
polpa de 2 maracujás (ou o suficiente, para que forme uma pasta capaz de espalhar nas bolachas)

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 150ºC. Forrar 2 tabuleiros com papel vegetal.

Bater a margarina com o açúcar.

Adicionar as farinhas, e o sumo do maracujá.

Amassa-se com a mão até se formar uma bola de massa maleável e capaz de se estender com um rolo de massa. Ao início vai parecer que não resulta mas continuem a apertar com a mão e a amassar, que ao fim de um minuto ou dois tudo liga e forma-se uma bola.

Estende-se a massa até ter meio centímetro de altura e cortam-se bolachas com um cortador de bolachas. Eu escolhi um coração, mas podem usar a forma que quiserem.

Transferem-se as bolachas para os tabuleiros e vão ao forno durante 15 a 20 minutos, ou até ficarem levemente douradas nas bordas.

Deixam-se arrefercer numa rede.

Entretanto prepara-se o glacé. Mistura-se o açúcar em pó com a polpa de maracujá (incluindo as sementes) e mexer até se formar uma pasta capaz de espalhar nas bolachas.

Cobre-se metade de cada bolacha com o glacé e deixa-se secar em cima de uma rede.

Quando o glacé estiver firme e seco transferem-se as bolachas para um frasco hermético.



14:25

Pipocas com caramelo e manteiga

Pipocas com caramelo e manteiga
Domingo é dia de família e sabe tão bem estar aconchegada com os meus filhos e marido no sofá, com pipocas acabadinhas de fazer.

Desde de que aprendi a fazer pipocas, há uma data de anos atrás, que nunca mais comprei pacotes de pipocas.

Agora vão dizer "Ah, são feitas com óleo e ainda levam manteiga! Isso é muito gordo!". Minha gente, as pipocas de pacote têm muito mais porcaria dentro e as que compramos no cinema, eu nem quero pensar no que leva. Não são de dieta, mas são saborosas, fáceis e muito mais baratas. Para mim são razões mais do que suficientes para fazer estas pipocas.





Ingredientes:

2 mãos cheias de milho para pipocas
1 colher de sopa de óleo
1 colher de sopa rasa de manteiga
2 colheres de sopa cheias de açúcar amarelo escuro
meia colher de chá de canela

Preparação:

Coloca-se o milho e o óleo numa panela grande. Tapa-se e leva-se a lume médio forte até o milho começar a rebentar.

Quando já não se ouvir milho a rebentar, retira-se a panela do lume e adiciona-se de imediato a manteiga, o açúcar e a canela. Mexe-se tudo em movimentos rápidos com uma colher de pau comprida, até as pipocas estarem cobertas com o açúcar que entretanto derrete.

Transferir de imediato para uma tigela grande e esperar uns minutos para arrefecer. (o caramelo queima!)

Acompanhar com o vosso sumo preferido! ;-)



06:21

Pão de Espelta com Sementes de Girassol

Pão de Espelta com Sementes de Girassol
Passou uma semana e eu mal comprei pão cá para casa. Optei por fazer pães diferentes, com farinhas diferentes e valeu bem a pena. Não sentimos falta do pão de compra e não sobrou nada para contar a história. Sem aditivos, com farinhas integrais, o pão caseiro é muito melhor para a nossa saúde.

Este pão, apesar de levar uma parte de farinha de trigo, leva farinha de espelta integral, fica muito fofinho e é excelente para fazer sandes, principalmente de carne assada.

Se não conhecem a farinha de espelta ou querem saber mais, consultem a edição da rubrica "Muito Mais Do Que Trigo" sobre esta farinha.





Ingredientes (faz 1 pão grande):

7g de fermento liofilizado para pão
330ml de água morna
200g de farinha de espelta integral
50g de sementes de girassol
1 colher de sopa de azeite
2 colheres de chá rasas de mel
1 pitada de sal
300g de farinha de trigo sem fermento

Preparação:

Coloca-se a água com o fermento na tigela da batedeira.

Adiciona-se a farinha de espelta, as sementes de girassol, o azeite e o mel. Bate-se até ficar tudo misturado.

Junta-se o sal e a farinha de trigo e amassa-se até a massa se soltar dos lados da tigela.

Faz-se uma bola, tapa-se com película aderente, cobre-se com um cobertor e deixa-se a levedar em local sem correntes de ar e quente, durante 1 hora, ou até dobrar de volume.

Transfere-se a massa para uma bancada ligeiramente enfarinhada, faz-se uma bola ou cilindro.

Coloca-se num tabuleiro forrado com papel vegetal e polvilhado com farinha.

Polvilhar o pão com um pouco de farinha e tapar com um pano.

Deixar levedar durante 45 minutos.

Entretanto aquece-se o forno a 220ºC.

Leva-se o pão ao forno durante 30 a 40 minutos, ou até se bater no pão e fazer um som oco.

Retirar do forno e partir à mão um bocado para comer com manteiga. 

Deixar o resto arrefecer em cima de uma rede.





15:14

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Teff, Muffins e Waffles Deliciosos

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Teff, Muffins e Waffles Deliciosos
Esta rubrica volta das férias de Natal e Ano Novo com a farinha de teff. Esta é uma farinha sem glúten, com um sabor muito agradável a frutos secos. É muito fácil de encontrar em lojas de produtos naturais e até pode ser encontrada online.

Mais abaixo vão encontrar duas receitas. Uma de muffins, sem glúten, ovos ou leite, que a minha família adorou (até os mais cépticos) e outra de waffles, que estavam tão saborosas, não têm açúcar refinado, nem leite e são tão fáceis de fazer que desapareceram num instante! 




O que é o Teff?

É normal que muitos nunca tenham ouvido falar deste grão do tamanho de uma semente de papoila, a não ser que estejam familiarizados com a gastronomia da Etiópia.

Este grão tem vindo a receber mais atenção pelo Mundo devido ao seu valor nutricional, sendo mesmo chamado de superalimento.

O teff é usad de forma similar à quinoa e ao millet, o seu grão cozes de forma rápida e é muito rico do ponto de vista nutricional.

A sua farinha é usada principalmente para a confecção de pão e bolos, mas também pode ser usada para engrossar molhos e sopas.


Quais os benefícios de comer teff?

Devido ao facto de ser rico em aminoácidos essenciais, incluindo a lisina raramente encontrada em alimentos. Estes aminoácidos fazem parte de proteínas que ajudam a reparar células, criar novas células e contribuindo para o crescimento e suporte do nosso organismo.

Por não conter glúten, o teff é ideal para substituir a farinha de trigo.

O teff é rico em minerais e em vitamina C, essencial para estimular o sistema imunitário e combater uma série de doenças, como é o exemplo da gripe. No que diz respeito aos minerais, este grão é muito rico em cálcio, de vital importância para o crescimento dos ossos e para a prevenção da osteoporose. Também podemos encontrar elevadas concentrações de ferro, tornando o teff um alimento essencial para quem sofre de anemia.

O cobre é outro mineral que podemos encontrar no teff, que desenpenha um papel fundamental na produção de energia no nosso organismo, crescimento, reacções enzimáticas, sistema nervoso e na produção de glóbulos vermelhos.

Um dos benefícios do teff é o facto de ter hidratos de carbono de libertação lenta, isto significa que não provoca picos de glicémia. Ajuda assim, principalmente os diabéticos, a controlar os níveis de açúcar no sangue.

Tem também propriedades anti-inflamatórias, e o seu consumo regular, ajuda a diminuir as dores menstruais na mulheres.

O teff é usado como laxante há já milhares de anos, e em quantidades moderadas é muito benéfico para a digestão, contribuindo, com as suas fibras solúveis e o omega 6, para a saúde intestinal do nosso organismo. Previne as cólicas, o inchaço e outros problemas intestinais. Por ser saciante é parte essencial para uma dieta de perda de peso ou para quem quer manter o peso.

E para terminar a lista de benefícios, o consumo regular de teff contribui para saúde do sistema cardiovascular.

Existem mais benefícios, mas não acham estes razões suficientes para passarem a incluir o teff na vossa alimentação? 

Como usar a farinha de teff?


Podemos usar a farinha de teff para susbtituir a farinha de trigo, contudo no caso do pão será preciso a presença de outras farinhas para tornar o pão menos pesado e denso. O mesmo acontece nos bolos. Tal como as restantes farinhas sem glúten, funciona melhor em conjução com outras farinhas, como verão no exemplo dos muffins de pera e chocolate que apresento abaixo.

Geralmente costuma-se utilizar 7/8 de copo por cada copo de farinha de trigo. Isto porque a farinha de teff é muito mais absorvente e funciona como uma esponja na presença de líquidos.

O seu sabor é muito suave, conferindo um sabor a frutos secos a bolos e pão.






MUFFINS DE PERA E CHOCOLATE
(SEM GLÚTEN)





Ingredientes (faz 14 muffins):

90g de farinha de arroz integral
90g de farinha de teff
90 de farinha de amaranto
50g de amido de milho
1 colher de chá de fermento
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de chia
110g de água a ferver
225g de leite de aveia
1 colher de sopa de vinagre de sidra
110g de óleo de coco
100g de mel
1 pera
100g de chocolate amargo

(eu pesei todos os ingredientes, por isso, até os líquidos estão em gramas)

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Forrar formas de queques com formas de papel.

Coloca-se a chia numa tigela com a água a ferver e deixa-se repousar.

Junta-se o vinagre ao leite de aveia e deixa-se repousar para se transformar em buttermilk.

Entretanto, numa tigela grande, misturam-se as farinhas, o fermento, o bicarbonato de sódio e o sal.

À mistura de farinhas adiciona-se a chia hidratada, o buttermilk, óleo de coco derretido e o mel.

Mistura-se bem e adiciona-se o chocolate partido em pedaços pequenos.

Divide-se a massa pelas formas e cobre-se com tiras finas de pera.

Leva-se a cozer durante 40 minutos, ou até um palito inserido no centro do muffin sair seco.

Arrefecer em cima de uma rede.

Podem fazer estes muffins e congelar num saco hermético.







WAFFLES DE TEFF
(SEM GLÚTEN)





Ingredientes (4 pax):

2 copos de farinha de teff
2 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de canela
1 pitada de flor de sal com pólen Casa do Sal
2 ovos médios
2 colheres de sopa de açúcar de coco
3 colheres de sopa de óleo de coco derretido
360ml de leite de aveia


1 copo = a 250ml


Preparação:

Aquecer a máquina de waffles.

Misturam-se todos os ingredientes numa tigela, até se obter uma mistura homogénea.

A mistura vai parecer demasiado líquida, mas é mesmo assim.

Unta-se a máquina de waffles com óleo de coco pois estas waffles podem colar.

Enche-se a máquina com massa de acordo com as instruções do fabricante e deixa-se cozinhar até ficarem douradas.

Servir com fruta e mel.










16:29

Salada Quente de Cogumelos, Rúcula e Romã - Sexta Feira Vegetariana

Salada Quente de Cogumelos, Rúcula e Romã - Sexta Feira Vegetariana
Cá em casa adoramos saladas, mas com este frio só apetece refeições quentinhas. Por isso lembrei-me de fazer uma salada quente, que é tão deliciosa quanto uma salada fria.

Passei pelo supermercado e trouxe comigo 4 tipos de cogumelos diferentes. Eu adoro cogumelos! Estas maravilhas da natureza são um alimento rico em nutrientes, que fortalece o nosso sistema imunológico, ajudando no combate de infecções e também tem propriedades anticancerígenas. Ricos em fibras solúveis, os cogumelos contribuem para o bom funcionamento intestinal. Carregado de sais mineraise vitaminas, o cogumelo contém 21 aminoácidos essenciais, indispensáveis para o bom funcionamento do nosso organismo.

Se optaram por uma dieta exclusivamente vegetariana, então os cogumelos são presença obrigatória à vossa mesa.




Ingredientes (4 pax):

30g de cogumelos shitake secos
250ml de água a ferver
125g de cogumelos brancos
125g de cogumelos brauner
125g de cogumelos pleurotus
180g de arroz selvagem
1 cebola
1 dente de alho
3 colheres de sopa de azeite
125ml de vinho branco
1 colher de sopa cheia de talos de coentros picados
meia romã
20g de rúcula
sal e pimenta a gosto

Preparação:

Começa-se por colocar os cogumelos shitake desidratados numa tigela e cobrem-se com a água a ferver. Deixa-se repousar durante 15 minutos. Escorrem-se os cogumelos e reserva-se a água.

Coloca-se um tacho ao lume com o azeite, a cebola picada e o alho picado. Cozinha-se a cebola, mexendo frequentemente, até que fique translúcida.

Adicionam-se os cogumelos brancos, brauner e pleurotus, todos laminados. Junta-se também os cogumelos shitake hidratados e picados.

Cozinham-se os cogumelos em lume médio durante 5 minutos.

Adiciona-se o arroz selvagem e os talos de coentros picados e deixa-se cozinhar durante 2 minutos, mexendo com frequência.

Adiciona-se a água de hidratar os cogumelos, o vinho e mais água a ferver até cobrir o arroz (80 a 100ml dependendo do arroz).

Temperar com sal e pimenta.

Deixar cozer o arroz, até que esteja al dente, sequinho e solto. Se for preciso, se o arroz ainda não estiver cozido e já estiver demasiado seco, adicionem mais água a ferver.

Desligar o lume, tapar com a tampa e deixar repousar durante 5 minutos.

Juntar a rúcula lavada e as sementes de romã. Ajustar os temperos e servir.





06:05

Mousse de Limão

Mousse de Limão
2018 está a começar a passo de caracol. O voltar a levantar cedíssimo para fazer almoços está a custar tanto, mas tanto. Ainda não entrei no ritmo e quando bate as 21h, estou prontinha para dormir, para além de passar o dia com sono e cansada. 

Por isso mesmo, esta receita que foi feita no Natal, só vai ser publicada hoje. Mas não faz mal porque esta mousse é deliciosa em qualquer altura do ano! É tão simples de fazer que até parece brincadeira de crianças.






Ingredientes (4 pax):

160ml de natas para bater
125g de queijo creme à temperatura ambiente (tipo Philadelphia)
100g de açúcar
3 colheres de sopa de iogurte grego natural
raspa de 1 limão
80ml de sumo de limão
1 colher de chá de essência de baunilha


Preparação:

Começa-se por bater as natas em chantilly. Reservar no frigorífico.

Noutra tigela bate-se o queijo creme e o açúcar, até se deixar de sentir o açúcar.

Adiciona-se o iogurte grego, metade da raspa de limão e a essência de baunilha.

Adiciona-se o chantilly e mistura-se devagar e com cuidado.

Distribuir por tigelas ou copos e polvilhar com a restante raspa de limão.

Levar ao frigorífico durante 2 horas.


RECEITA DO PROGRAMA "BAKE WITH ANNA OLSON"



10:32

Trufas de Espumante

Trufas de Espumante


Eis que começa um novo ano, e algumas de nós vemos aquela garrafa de champanhe ou espumante que sobrou da passagem de ano, cada vez que abrimos o frigorífico. O que fazer? Simples! Para além de poderem fazer panacota, gelatina, pôr em guisados, usar em marinadas, ou... podem siplesmente fazer estas trufas!

Com apenas 3 ingredientes (e um pouquinho de cacau para as enrolar), sem açúcar, estas trufas são fabulosamente deliciosas de se comer e simples de fazer. Ai e tal, ficam muito amargas. Minha gente, o espumante é docinho, lembram-se? Foram as primeiras a desaparecer da mesa e ninguém sentiu falta do açúcar. O que acham? Vamos acabar com o espumante?





Ingredientes:

560g de chocolate preto
220ml de natas
1 pitada de flor sal com pólen Casa do Sal (podem usar flor de sal normal)
60ml de espumante

cacau
purpurinas comestíveis douradas para decorar (opcional)


Preparação:

Coloca-se uma panela ao lume com 2 dedos de água no fundo. Leva-se ao lume até começar a ferver. Baixa-se o lume para médio baixo, de modo a aparecerem bolinhas pequeninas na água a ferver.

Numa tigela de pirex ou inox, que encaixe na panela (sem tocar no fundo), coloca-se o chocolate partido em pedaços, as natas e a flor de sal.

Encaixar a tigela na panela e deixar derreter, mexendo de vez em quando para misturar.

Quando todo o chocolate estiver derretido e bem misturado com as natas, adiciona-se o espumante ou champanhe.

Mistura-se rapidamente até se obter uma mistura brilhante e transfere-se para um tabuleiro de pirex.

Deixa-se arrefecer, pelo menos 4 horas no frigorífico, ou de um dia para o outro.

Fazem-se trufas do tamanho de uma noz e passam-se por cacau.

Colocam-se em forminhas de papel e polvilham-se com purpurinas douradas.



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