06:54

Salada Quente de Couscous com Batata Doce, Laranja e Peru

Salada Quente de Couscous com Batata Doce, Laranja e Peru
Os meus filhos comem comida caseira todos os dias, foi uma opção que tomámos em conjunto e, desde que entraram para a escola que assim tem sido. Agora que estudam mais longe de casa, faço-lhes todos os dias de manhã a comida para levarem. As saladas são as refeições mais prácticas de levar e comer num instante, bem como as quiches e as sandes. Mas também são muitas as vezes que mando sopa, que é aquecida no microondas da escola.

Em relação a esta salada eu digo que isto é uma salada quente, mas a verdade é que a podemos comer quente ou fria, tornando-a perfeita para levar na marmita.





Ingredientes (4 pax):

2 batatas doces
3 colheres de sopa de azeite
1,5 colheres de chá de colorau fumado
6 raminhos grandes de tomilho
1 bife grande de peru
1 dente de alho
100g de coucous
água a ferver
sal e pimenta qb
4 colheres de chá de manteiga
2 laranjas
salsa
8 tomates cherry


Preparação:

Aquece-se o forno a 200ºC.

Descascam-se as batatas doces e cortam-se em cubos pequenos.

Colocam-se num tabuleiro, regam-se com 2 colheres de sopa de azeite, polvilham-se com 1 colher de chá de colorau fumado, temperam-se com sal e pimenta e polvilham-se com as folhas de 3 raminhos de tomilho.

Leva-se o tabuleiro com as batatas doces ao forno durante 20 minutos, ou até ficarem macias.

Tempera-se o bife de peru com sal, pimenta e meia colher de chá de colorau fumado.

Coloca-se 1 colher de sopa de azeite numa frigideira quente, com o alho esmagado e 3 raminhos de tomilho e frita-se o bife de peru. Corta-se o bife em tira pequenas.

Coloca-se o couscous num pirex, tempera-se com sal e pimenta e dispõem-se as 4 colheres de chá de manteiga por cima.

Rega-se com água a ferver (mais ou menos 125ml) apenas até cobrir e ficar a 2mm acima do nível dos couscous. Tapa-se com película aderente e deixa-se repousar durante 3 a 5 minutos.

Soltam-se os grãos de couscous com a ajuda dos dentes de um garfo e reserva-se.

Descascam-se as laranjas e cortam-se em gomos. Reservar todo o sumo de laranja que cair e espremer os pedaços de laranja que sobra.

Coloca-se o couscous numa saladeira, com a batata doce assada, as tirinhas de bife, os gomos da laranja e o sumo, a salsa picada e os tomates cherry cortados ao meio.

Servir de imediato ou deixar arrefecer, conforme o gosto.



11:57

Muffins de Leite Condensado Cozido e Nozes Pecã

Muffins de Leite Condensado Cozido e Nozes Pecã
De vez em quando não faz mal comer uma guloseima daquelas decadentes, com açúcar, com leite condensado e tudo a que temos direito. Sim, o açúcar faz mal, mas só se abusarmos. Por isso façam os muffins, comam um, partilhem, congelem os restantes, vão dar um passeio e sejam felizes.






Ingredientes (12 muffins):

250g de leite condensado cozido
300g de farinha com fermento
165g de açúcar amarelo
90g de noz pecã (ou noz normal)
80g de manteiga derretida
250ml de buttermilk
1 ovo
2 colheres de chá de essência de baunilha

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 200ºC. Forrar 12 formas de queques com forminhas de papel.

Retirar o leite condensado cozido da lata e com uma vara de arames mexe-se para ficar cremosa.

Numa tigela larga mistura-se a farinha com o açúcar amarelo e as nozes de pecã partidas em pedaços.

Noutra tigela pequena mistura-se a manteiga com o buttermilk, o ovo e a essência de baunilha.

Adicionam-se os ingredientes líquidos à farinha e açúcar e mistura-se rapidamente (não misturar demais para não tornar os muffins pesados).

Distribui-se metade da massa pelas formas.

De seguida distribui-se metade do leite condensado cozido por cima da massa.

Cobre-se com a restante metade de massa.

Por fim cobre-se a massa com o restante leite condensado cozido, e, com o bico de uma faca, mistura-se ligeiramente com a massa, até formar um marmoreado.

Leva-se ao forno durante 20 minutos.

Ao fim dos 20 minutos, ou quando os muffins estiverem dourados e se espeta um palito no meio e este sai seco (lembrem-se que tem leite condensado cozidono meio e este vem agarrado ao palito, por isso não espetem até muito fundo), retiram-se do forno e transferem-se para uma rede para arrefecer. Não comam assim que sair do forno, porque o leite condensado estará a ferver e queima a língua!



06:05

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Sarraceno, umas panquecas altas e fofinhas e uma versão especial de madalenas

Muito Mais Do Que Trigo - Farinha de Sarraceno, umas panquecas altas e fofinhas e uma versão especial de madalenas
Esta semana vou-vos falar da farinha de trigo de sarraceno. Sou sincera convosco, não é a minha preferida pelo sabor intenso que apresenta, mas gosto quando usada em pequenas quantidades. Mas esta é uma farinha muito em voga, principalmente entre os celíacos pois não contém glúten.

Cada receita é uma receita e nada melhor do que experimentar para saber o que resulta melhor para vocês, seja com esta farinha, seja com outra qualquer. No meu caso gosto de a "diluir" no meio de outras farinhas, como é caso das panquecas apresentadas abaixo, mas o meu filho adorou as madalenas feitas apenas com a farinha de trigo sarraceno. 

Uma coisa é certa, incluir esta farinha na vossa alimentação só vai trazer vantagens para a vossa saúde!



O que é a farinha de trigo sarraceno?

A farinha de trigo sarraceno é nada mais, nada menos do que o resultado da moagens das sementes de trigo sarraceno.

O trigo sarraceno é a semente de uma planta chamada Fagopyrum esculentum, e é aparentada do ruibarbo, não tendo nenhuma ligação ao trigo (apesar do nome), nem ao centeio ou a qualquer outro grão.

Esta farinha é muito usada em países como a Rússia, França, Japão. Pode ser usada em diversas receitas tais como panquecas, blinis, crepes e massas, conferindo um aumento do valor nutricional.


Quais os benefícios de incluir farinha de trigo sarraceno na minha alimentação?


O trigo sarraceno é uma semente muito rica em em proteína e fibra. A sua ingestão é muito benéfica para o coração e todo o sistema cardiovascular e ajuda a prevenir a diabetes e problemas digestivos. Esta semente tem altos níveis de antioxidantes e, por isso, é chamada de "super-alimento".

Apesar de estar na moda comer trigo sarraceno, a verdade é que já existe e é consumido há milhares de anos. Por ser isento de glúten, é muito popular entre os celíacos, mas deveria ser consumido por todos por esta semente ter uma composição de aminoácidos especial, cujo seu consumo traz muitas vantagens ao nosso metabolismo. Alguns desses benefícios são a diminuição do colesterol, diminuição da tensão arterial e melhor funcionamento do sistema digestivo, por ser um pré-biótico.

O trigo sarraceno é também rico em zinco, magnésio, fósforo, manganês, vitamina E e vitaminas do complexo B, muito importantes para o nosso metabolismo, sendo particularmente importante para a prevenção da depressão e de dores de cabeça e enxaquecas.

Uma chávena (250ml) contém cerca de 6 gramas de fibra solúvel e, escusado será dizer o que esta fibra faz aos nossos intestinos, deixando-os felizes pela diminuição do inchaço e da obstipação.

Como usar a farinha de trigo sarraceno?


A farinha de trigo sarraceno é bastante saciante, não contém glúten e tem um sabor forte. Usada em pequenas quantidades resulta num produto húmido e macio, mas quando usado em grandes quantidades pode deixar a sensação de se estar a comer algo muito denso, pesado, seco, com sabor forte e com areia fina.

Em panquecas eu prefiro usar mais ou menos 50% de farinha de trigo sarraceno e 50% de farinha de trigo ou de espelta integral. Já em scones, muffins e bolos prefiro diminuir a quantidade de farinha de trigo sarraceno para um quarto e os restantes 3/4 compostos de farinha de trigo, cevada ou espelta.

Apesar da minha experiência, aconselho-vos a experimentar e a decidir o que é melhor para vocês e para a vossa família. O melhor é começar por substituir a farinha de trigo por pequenas quantidades e aumentar devagar a partir daí.

Deve-se aumentar também a quantidade de líquido usada na receita, adicionando 1 a 2 colheres de sopa a mais. O uso de banana ou courgette em bolos vai garantir que estes terão um maior equilíbrio de humidade, quando se está a usar a farinha de trigo sarraceno.

No caso do pão não aconselho o uso exclusivo de farinha de trigo sarraceno, pois acabarão por obter um pão seco, denso, que se esfarela facilmente, cuja massa é extremamente difícil de trabalhar. Deverão substituir até 50% da farinha de trigo e aumentar a quantidade de água.

Por ser isenta de glúten, bolos e bolachas confeccionadas com farinha de trigo sarraceno terão resultados melhores se for usada goma de xantana, embora seja totalmente opcional.





PANQUECAS DE RICOTTA




Ingredientes (2 pax):

80g de queijo ricotta
2 ovos médios
2 colheres de sopa rasas de açúcar em pó
2 colheres de chá de essência de baunilha
35g de farinha de trigo sarraceno
50g de farinha de espelta integral
1/2 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal

frutos vermelhos e mel para acompanhar


Preparação:

Aquecer uma frigideira antiaderente em lume médio.

Entretanto coloca-se o queijo ricotta, as gemas, o açúcar e a essência de baunilha numa tigela, reservando as claras para bater em castelo. Mistura-se até se obter um creme suave.

Adicionam-se as farinhas e o fermento e envolvem-se no creme.

Batem-se as claras em castelo com a pitada de sal e envolvem-se com delicadeza na massa das panquecas.

Colocam-se colheradas de sopa cheias na frigideira e cozinha-se lentamente 3 a 4 minutos do primeiro lado e 2 a 3 minutos do segundo lado. Irão obter um total de 6 panquecas.

Servir de imediato com frutos vermelhos e regadas com um fio de mel.






MADALENAS DE ALFAZEMA
(sem glúten)



Ingredientes (15 unidades)

2 ovos
60g de açúcar mascavado
60g de farinha de trigo sarraceno
1 colher de chá de pó Royal
1 colher de café de alfazema
50g de manteiga derretida


Preparação:

Triturar a alfazema num almofariz até estar reduzida a pó.

Bater bem os ovos com o açúcar até este estar dissolvido.

Misturar a farinha com o fermento e adicionar à mistura de ovo e açúcar.

Verter a manteiga derretida na massa, bem como a alfazema em pó e misturar.

Distribuir a massa pelas formas de madalenas untadas com manteiga e levar ao frigorífico durante 1 hora.

Ligar o forno a 180ºC.

Após uma hora de repouso, levar as madalenas ao forno durante 10 minutos, ou até esterem cozidas e douradinhas.

Retirar do forno e deixar arrefecer numa grelha.




06:01

Nasi Goreng de Arroz Integral e Ovos - Sexta Feira Vegetariana

Nasi Goreng de Arroz Integral e Ovos - Sexta Feira Vegetariana
Eu adoro experimentar pratos de outras partes do Mundo. Desta vez fui buscar inspiração lá para os lados da Indonésia.

Mas perguntam vocês o que significa "nasi goreng". Significa simplesmente arroz frito em indonésio. E é tão bom! TÃO bom! Estou viciada, podia comer isto todos os dias e ainda por cima é saudável! O ovo é indispensável, já que é a gema líquida que é o molho deste prato. 

Vão para a cozinha, façam estre prato e disfrutem de uma refeição saudável e repleta de nutrientes. Aconselho-vos a ter tudo pronto a colocar no wok, porque à excepção dos ovos e do arroz, este prato faz-se num instante. Podem até preparar tudo de véspera, guardar no frigorífico e cozinhar no dia seguinte, quando chegar a casa.

E agora perguntam também o que faz um carro ao lado de um prato de comida... Isso também tem uma resposta simples. Este prato foi feito a pensar no meu filho que adora legumes e adora carros de alta cilindrada, desportivos, de luxo e rápidos. Pareceu-me apropriado acompanhar este prato com um Corvette Z06 de 2015 com um potente motor V8.







Ingredientes (4 pax):

4 ovos
300g de arroz integral
2 colheres de sopa de óleo de amendoim
1 cebola pequena picada
1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
2 dentes de alho ralado ou esmagado até fazer pasta
1/4 de pimento amarelo em tiras
1/4 de pimento vermelho em tiras
1/2 malagueta vermelha das compridas cortada em rodelas finas (opcional)
5 espargos cortados em rodelas de 1cm
10 ervilhas de quebrar cortadas em tiras
1 molho de coentros picados (talos+folhas)
1 mão cheia de espinafres
250g de cogumelos shiitake cortados em fatias
150g de cogumelos shimeji
1 colher de chá de óleo de sésamo
2 colheres de sopa de molho de soja

Preparação:

Colocar o arroz numa panela de pressão com água e sal e cozer durante 23 minutos, ou cozer numa panela com água e sal durante 45 minutos. Escorrer a água e reservar.

Colocar um tacho com água e sal ao lume e deixar levantar fervura. Colocar os ovos e deixar cozer durante 5 minutos (rigorosamente 5 minutos!). Escorrer os ovos e descascar com cuidado para não se partirem. Reservar.

Aquecer um wok com 1 colher de sopa de óleo de amendoim.

Adicionar a cebola picada e deixar cozinhar até ficar macia.

Junta-se o gengibre, o alho, os pimentos e a malagueta. Saltear durante 4 minutos mexendo com frequência. Transferir para um prato e reservar.

No mesmo wok (não precisam de lavar) deita-se 1 colher de sopa de óleo de amendoim e, em lume alto, adicionam-se os cogumelos shiitake.

Sem parar de mexer, deixa-se cozinhar durante 4 minutos.

Adicionam-se os cogumelos shimeji, os espargos, as ervilhas de quebrar, os talos de coentros picados e cozinha-se durante 2 minuto, mexendo sempre.

Adicionam-se os espinafres, o arroz integral cozido, a cebola e pimentos salteados que se reservou, o óleo de sésamo e o molho de soja.

Misturar bem, polvilhar com as folhas de coentros picadas e retirar do lume.

Servir de imediato com um ovo por pessoa e com um fio de molho de soja a gosto.






06:54

Pão de Forma de Batata

Pão de Forma de Batata
Este pão é um misto de pão de forma, com brioche. Faz umas sandes incríveis, quer elas sejam doces ou salgadas.

Quando se faz puré de batata, é frequente sobrar um bocadinho e acaba por ficar esquecido no fundo do frigorífico. Nunca mais! Agora podem fazer este pão. Ou melhor, estes pães, porque a receita rende dois pães de forma. Podem fazer com um resto de puré de batata, ou podem cozer a batata propositadamente para fazer esta receita. Também podem usar batata doce, que resulta também num pão super delicioso.







Ingredientes (rende 2 pães):

1 colher de sopa de fermento liofilizado para pão
2 colheres de sopa de açúcar
310ml de água tépida
170g de manteiga à temperatura ambiente
2 colheres de chá de sal
2 ovos médios
1 chávena de puré de batata (ou batata cozida, ou batata doce assada ou cozida)
3 chávenas de farinha de trigo sem fermento
2 e 1/2 chávenas de farinha de espelta integral

1 chávena = 250ml

Preparação:

Colocar todos os ingredientes na tigela de um robot de cozinha com o gancho de amassar pão.

Amassa-se até se obter uma massa macia e homogénea. Se ficar muito mole, adiciona-se mais um pouco de farinha. No caso de ficar dura, adiciona-se um pouco de água (1 colher de sopa de cada vez).

Coloca-se a massa numa tigela grande e funda, tapa-se com película aderente e deixa-se levedar durante 2 a 3 horas, ou até dobrar de volume. Em alternativa, pode ser colocada no frigorífico de um dia para o outro.

Untam-se duas formas rectangulares de bolo inglês com azeite.

Transfere-se a massa para uma superfície enfarinhada e divide-se em duas.

Com uma das metades, forma-se um rectângulo do comprimento da forma.

Enrola-se como se fosse uma torta, apertam-se as pontas para fechar e coloca-se o rolo na forma, com a costura para baixo.

Repete-se a operação com a segunda metade de massa.

Cobre-se com película aderente untada com azeite para não colar. Se a película colar à massa, esta vai afundar e o pão vai ficar pesado.

Deixa-se levedar durante 2 a 3 horas, ou até a massa dobrar de volume.

Pré-aquecer o forno a 200ºC.

Levam-se as formas ao forno durante 35 a 45 minutos, ou até ficar dourado por cima e fazer um som oco quando de bate no pão.

Retirar das formas e deixar arrefecer em cima de uma rede.

Este pão pode ser fatiado e congelado.




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