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Cachorros Quentes Tropicais

Cachorros Quentes Tropicais
Com os dias quentes de Verão apetece comida de churrasco. Depois de conhecer as salsichas de churrasco da Primor Charcutaria, decidi fazer um miminho para os meus filhos que adoram salsichas: Cachorros Quentes! Existem duas variedades de salsichas de churrasco Primor, a normal e a picante. As picantes não são excessivamente fortes, o que é excelente pois controlamos nós o picante que lhe vamos por em cima.




Sim eles A-D-O-R-A-M cachorros quentes, que até agora fazia com salsichas de frasco, mas nunca mais. Com estas salsichas de churrasco da Primor, os cachorros quentes ficam muito, mas muito mais saborosos! E este molho tropical, ligeiramente picante, eleva o cachorro quente a outro nível totalmente diferente, para além de tornar a refeição mais leve e fresca.





Ingredientes (para 4 pessoas):

2 a 3 salsichas de churrasco picantes Primor Charcutaria por pessoa
pão para cachorro quente (a mesma quantidade das salsichas)
2 mangas maduras e firmes
malagueta vermelha qb (das compridas)
1/2 cebola roxa
coentros qb
sumo de uma lima
1 colher de chá de mel
uma pitada de sal
pimenta preta moída no momento


Preparação:

Aquece-se o grelhador eléctrico ou as fazem-se as brasas, e grelham-se as salsichas.

Entretanto faz-se o molho tropical.

Cortam-se as mangas em cubinhos e coloca-se numa tigela.

Pica-se a malagueta em pedacinhos pequenos e junta-se à manga.

Pica-se também a cebola roxa e coentros a gosto. Junta-se tudo à tigela com manga.

 Tempera-se com o sumo da lima o mel, sal e pimenta a gosto.

Mistura-se tudo e reserva-se. Caso seja preciso, ajusta-se o picante, o sal e pimenta e a quantidade de coentros.

Aquecem-se os pães de cachorro no grelhador.

Abrem-se os pães, coloca-se dentro um salsicha cortada ao meio e cobre-se com o molho tropical e serve-se de imediato.





12:44

Passeando por Portugal com muffins de mirtilos

Passeando por Portugal com muffins de mirtilos
Este ano decidimos dar uma volta por Portugal e dar a conhecer aos nossos filhos o que  o nosso país tem de melhor. Ficou muito por ver, mas foi uma experiência fantástica em família. Foram tantos os sítios que vimos e foram tantos que ficaram por ver. Aqui fica um cheirinho das nossas férias.

A viagem começou com um farnel bem aviado, porque nós adoramos picnics. Não há fotos da salada porque, bem, uma caixa de pirex com salada russa, não é uma cena assim glamorosa de se mostrar. Hehehe! Mas os nossos picnics consistem em saladas, sandes, muita fruta, água, sumos, tudo muito práctico de consumir.  Fazer picnics nas férias permite-nos conhecer parques e zonas de merendas, que de outra forma não conheceríamos. Foi desta forma que descobrimos a Parque da Cidade no Porto, o Parque Florestal de Vila Real, e o Parque Infante D. Pedro em Aveiro. Parques lindos, calmos, arranjados, limpos, perfeitos para parar e desfrutar de um delicioso momento de descontracção em família.




A nossa primeira paragem foi em Águeda, para rever a cidade que há tanto tempo não visitávamos. Mas o nosso destino era o Caramulo. Já não visitava o Caramulo desde, talvez, os meus 15, 16 anos. Era lindo nessa altura e é lindo agora! O nosso objectivo era visitar o Museu do Caramulo, mas antes houve tempo para sentar no parque de merendas ao lado do Museu para almoçar. Para quem aprecia automóveis, a sua história, recomendo vivamente a visita. Especialmente agora com a exposição temporária da Porsche e do Star Wars. Carros que são obras de arte, para apreciar com calma, e para quem gosta de tirar fotografias, perder horas a encontrar o ângulo perfeito do vosso carro favorito.

Se tiverem tempo, façam como nós e subam à rampa do Caramulo e apreciem a vista linda!

Passámos algumas noites em Lamego, essa cidade linda, antiga, que nos faz recuar no tempo. 



Passeámos muito pelas imediações de Lamego, mas como é óbvio subimos ao Santuário da Nossa Senhora dos Remédios. Um local maravilhoso, onde se vêem esquilos a subir nas árvores, com uma vista fantástica sobre Lamego e uma igreja linda. Local também perfeito para matar a sede na fonte junto ao santuário, com água fresca e revigorante.

De Lamego a Peso da Régua é um instante, e um passeio que vale a pena fazer. O meu filho dirá que Peso da Régua tem bons carros, eu digo que ele tem razão, mas não podemos esquecer a paisagem, o Rio Douro, o mercado, a comida. Enfim! Visitem!



A conselho do local onde ficámos hospedados, fomos visitar São Leonardo de Galafura. Lá podemos avistar um longo percurso do Douro, perceber o que realmente é o Douro vinhateiro. Mais uma vez, se gostam de fotografia, este é o local para tirar fotos espectaculares, ao contrário das minhas que foram tiradas com o meu humilde telemóvel.

Uma cidade que também desejava voltar a visitar era Chaves. Foi com grande tristeza que vi o Rio Tâmega sujo. Tanto o cheiro, como a cor castanha, água turva, avisam que esta água não é própria para banhos, nem para apenas molhar os pés. Porquê?! Porque razão se deixa um rio chegar a este ponto?
Também os edifícios antigos precisam de intervenção urgente. Os prédios estão muito degradados. A arquitectura típica da cidade precisa de ser preservada. Uma cidade como Chaves precisa de mais investimento no que realmente é importante. É de facto uma cidade envelhecida, mas ao mesmo tempo muito bonita, não esquecendo a famosa ponte romana erguida pelos romanos sobre o rio Tâmega.
Por acaso, durante uma tentativa de fugir ao calor abrasador que fazia naquele dia, entrámos na Igreja Matriz Santa Maria Maior, que nos surpreendeu por ter o seu interior decorado com madeira, ao contrário do que habitualmente encontramos nas igrejas portuguesas, que costumam ser de pedra.




Já a caminho do Porto, visitámos Guimarães. Não é aceitável falar no berço da nação e nunca o conhecer. Subimos ao Castelo de Guimarães, só foi pena que não fosse possível subir ao topo da torre de menage. Lá pode-se encontrar uma exposição que explica a cronologia e os intervenientes na fundação deste belo país à beira mar plantado.



E como não visitar Braga? Claro que tínhamos de passar por lá e, claro, subir ao santuário da Nossa Senhora do Sameiro e visitar o Bom Jesus de Braga. Não tivémos muito tempo para explorar a cidade, mas almoçamos nos jardins da Nossa Senhora do Sameiro, onde podem encontrar mesas de picnic, muita sombra, e até uma torneira com água para lavar as mãos.
O santuário e o meio circundante são lindos. Independentemente da crença de cada um, é um sítio muito bonito de visitar.








E não podíamos ir embora sem visitar o Bom Jesus de Braga. Tem imensa gente, a igreja está em obras de restauro, por isso não dá para ver muito, mas mesmo assim, a vista que se tem sobre Braga é linda e vale bem a pena a visita.

Chegados ao Porto, o difícil é escolher o que visitar, por isso tirem uns dias para visitar esta cidade que tem muito que ver. Tive pena de não subir à Torre dos Clérigos, mas estar quase uma hora à espera para subir é demais. São tantos os turistas a quererem visitar este monumento, que fazem filas intermináveis.




Depois do Porto, descemos em direcção às praias do sul, parando em Aveiro. Depois de passear pelas ruas de Aveiro, ver os moliceiros, a antiga Fábrica de Cerâmica Jerónimo Pereira Campos e a estacão da CP, fomos até ao maravilhoso Parque Infante Dom Pedro para fazer um pic-nic.



Segundo o meu filho, a Gafanha da Nazaré, no Verão, é um excelente sítio para fazer car spotting, por isso lá fomos nós. Enquanto ele tira fotos aos seus carros preferidos (e havia muitos) nós apreciavamos a praia e as casas típicas locais.


Com o dia a acabar, ainda houve tempo de passar pelo Mosteiro da Batalha, e lá fomos a caminho do Alentejo para passar uns dias. Quem visitar o distrito de Portalegre, sugiro a visita aos parques aquáticos do Crato e das Galveias.


E por fim, fomos a caminho das lindas praias do Algarve. Infelizmente enquanto lá estivemos, coincidiu com o incêndio de Monchique que encheu os céus de fumo e cinza. Pela primeira vez, em muitos anos, não visitámos a serra, devido ao incêndio. Mete dó olhar para a serra completamente ardida. 
Ora se vamos ao Algarve, temos de passar por Vilamoura para mais um pouco de car spotting. E como havia um evento da Lamborghini, foram horas de fotos para o meu filho e para o meu marido, enquanto eu e a minha filha disfrutávamos de um delicioso gelado numa esplanada da Marina.



Agora que as férias acabaram e os miúdos ainda aproveitam as últimas semanas de "fare niente" (se bem que têm ajudado imenso nas tarefas de casa), há que voltar à rotina e isso significa que o blog termina também a sua pausa para férias.

Para recomeçar de uma forma bem docinha, trago-vos estes muffins que fiz para levarmos na viagem. 





Ingredientes (16 muffins):

115g de manteiga à temperatura ambiente
200g de açúcar
2 colheres de chá de fermento para bolos
1 pitada de sal fino
2 ovos médios
250 de farinha sem fermento
125ml de leite
1 colher de chá de essência de baunilha
250g de mirtilos
1 colher de sopa de amido de milho

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Forrar formas de queques com forminhas de papel. Reservar.

Bate-se a manteiga com o açúcar até se obter uma mistura fofa.

Adiciona-se um ovo de cada vez, batendo entre cada adição até ficar bem incorporado.

Adiciona-se a farinha, o fermento, o sal fino misturados alternando com com o leite misturado com a baunilha.

Misturam-se os mirtilos com o amido de milho até ficarem bem cobertos e adicionam-se à massa dos muffins, envolvendo com cuidado para não rebentar os frutos.

Distribui-se a massa pelas formas e levar ao forno durante 35 a 45 minutos, ou até se espetar um palito no centro do muffin e este sair seco.




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