07:00

Risotto de abóbora e chouriço para 1 pessoa

Risotto de abóbora e chouriço para 1 pessoa
Num destes dias frios, estava previsto levar o almoço à minha filha na escola e decidi levar-lhe um risotto feito com um resto de abóbora cozida e chouriço Primor.

Faz-se num instantinho e fica delicioso. O doce da abóbora contrasta com o salgado e condimentado chouriço, tudo ligado por um arroz cremoso e rico. Comida deliciosa que aquece a alma!



ingredientes

1 chalota pequena
2 colheres de sopa de azeite
1 pedaço de chouriço Primor com 4cm (ou a gosto)
1/2 chávena de arroz arbório
2 colheres de sopa de vinho branco
2 colheres de sopa de puré de abóbora
1 colher de sobremesa mal cheia de manteiga
2 colheres de sopa de queijo Parmesão ralado
sal e pimenta qb


preparação

Preparar um fervedor com água a ferver.

Aquece-se um tacho com o azeite e salteia-se a chalota, picada finamente, até ficar translúcida.

 Junta-se o chouriço, sem casca, cortado em cubinhos pequenos. Deixa-se cozinhar durante 2 minutos.

Adiciona-se o arroz e deixa-se fritar por 1 minuto, mexendo com frequência.

Rega-se com o vinho e mexe-se. Quando o vinho tiver sido todo absorvido, adiciona-se o puré de abóbora e meia concha de água a ferver. Tempera-se com sal e pimenta. Mexer com frequência.

Sempre que o arroz absorva todo o líquido adiciona-se mais meia concha de água.

Quando o arroz estiver al dente, adiciona-se a manteiga e o queijo ralado, mexendo bem até ficar cremoso. O risotto deve ser bem cremoso, por isso se tiver pouco líquido, junta-se mais um pouco de água antes de se juntar o queijo e a manteiga.

Rectificam-se os temperos caso seja necessário.

Servir de imediato, polvilhado com mais um pouco de queijo Parmesão.


15:12

Pastel de Nata Gigante

Pastel de Nata Gigante
Adoro pastel de nata, e apesar de viver a minutos do famoso pastel de Belém, a preguiça é demasiada para enfrentar as longas filas que diariamente se veêm à porta. As pastelarias que vendem bons pastéis de nata (de acordo com o meu gosto, claro!) ficam longe e entra novamente a preguiça de perder tanto tempo para me deslocar até elas.

Como me estava mesmo a apetecer um pastel de nata, aproveitei que já tinha o forno ligado por estar a assar um frango para o almoço e fiz rapidamente o pastel de nata. Novamente a preguiça... não me apetecia ter o trabalho de forrar forminhas com a massa... daí sai um pastel de nata gigante! Massa super estaladiça, um interior cremoso, suave e maravilhoso...hmmmm, que delícia!










Ingredientes:

1 base de massa folhada redonda
200g de açúcar
160ml de água
1 pau de canela
1 tira de casca de limão
250ml + 90ml de leite
80g de farinha
6 gemas

açúcar em pó e canela para polvilhar


Preparação:

Liga-se o forno a 240ºC. Forra-se uma tarteira de 23cm de diâmetro com a massa folhada.

Leva-se um tacho ao lume com a água e o açúcar e deixa-se ferver por 1 minuto.

Transfere-se a calda de açúcar para uma tigela e reserva-se.

No mesmo tacho levam-se os 250ml de leite, o pau de canela e a casca de limão ao lume até começar a ferver.

Numa tigela coloca-se a farinha com os 90ml de leite e mistura-se com uma vara de arames até se obter um creme sem grumos.

Verte-se o leite fervido em fio para o creme de farinha, mexendo sempre com a vara de arames. Adiciona-se também a calda de açúcar e mistura-se.

Verte-se a mistura para o tacho e leva-se novamente ao lume até começar a engrossar.

Retira-se do lume, descarta-se o pau de canela e a casca de limão.

Adicionam-se as gemas ao creme quente, mexendo, rapidamente e sem parar, com uma vara de arames.

Verte-se o creme para um passador para eliminar qualquer grumo ou pedaço de ovo que possa haver e transfere-se o creme para a forma forrada com a massa folhada.

Leva-se ao forno até que o topo tenha aquela camada escura, típica dos pastéis de nata, o que demorará uns 15 a 20 minutos.

Retira-se o pastel de nata do forno e deixa-se arrefecer por 15 minutos na forma. Depois transfere-se para um prato de servir e polvilha-se com açúcar e canela a gosto.



20:33

Biscoitos de castanhas e mel de São Martinho

Biscoitos de castanhas e mel de São Martinho
O São Martinho deve ser das datas que mais gosto de celebrar. Porquê? Porque adoro castanhas! Assadas, cozidas, fritas, de todas as formas e feitios, ADORO! Ora se adoro tive de arranjar forma de as usar nuns biscoitos para comemorar este dia de São Martinho. Tanto experimentei, por tentativa e erro, e lá saíram estes aromáticos biscoitos.

Não são excessivamente doces e vão tão bem com um cházinho bem quentinho, que estes fins de tarde de Novembro já começam a pedir.

Ora eu fiz estes biscoitos com farinha de espelta, mas se não tiverem, podem perfeitamente substituir por farinha de trigo e farinha de trigo integral nas mesmas quantidades, que não tem problema nenhum.







Ingredientes (rende 34 biscoitos):

90g de manteiga à temperatura ambiente
55g de açúcar escuro
65g de açúcar
60ml de mel
2 ovos médios
1 colher de chá de erva doce moída
1/2 colher de chá de canela moída
1 pitada de sal
325g de castanhas já cozidas e descascadas
1/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio
1/4 de colher de chá de fermento em pó para bolos
175g de farinha de espelta
55g de farinha de espelta integral

açúcar demerara


Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Forrar dois tabuleiros grandes com papel vegetal.

Picam-se as castanhas num processador ou picadora até se obter uma espécie de farinha. Reserva-se.
 
Coloca-se a manteiga com os açúcares e o mel numa tigela.

Mistura-se bem com uma vara de arames até que se obetenha um creme homogéneo.

Adicionam-se os ovos, a erva doce, a canela e o sal e torna-se a misturar.

À mistura anterior juntam-se as castanhas e envolve-se com a ajuda de uma colher de pau.

Juntam-se as farinhas, o bicarbonato de sódio, o fermento e mistura-se até se obter uma massa bem espessa, mas que se pega às mãos.

Com a ajuda de uma colher de gelados pequena, ou com uma colher de sobremesa, fazem-se bolas de massa que se dispõem nos tabuleiros.

Molham-se os dedos e mergulham-se no açúcar demerara e pressionam-se levemente os biscoitos até ficarem discos. Repete-se a operação para cada biscoito, de modo a que todos tenham uma leve camada de açúcar demerara.

Leva-se ao forno durante 25 minutos.

Deixam-se arrefecer numa rede e guardam-se num recipiente hermético.

Feliz São Martinho!


11:39

A melhor pizza carbonara caseira do mundo!

A melhor pizza carbonara caseira do mundo!
A Primor Charcutaria desafiou-me a criar uma receita onde o bacon tivesse protagonismo. Ora eu lembrei-me de fazer pizza porque, é rara a pessoa que não gosta de pizza e porque pizza e bacon é aquela combinação infalível.

Lembram-se da pasta carbonara? É isso que eu recreei, mas em forma de pizza. Bem sei que o molho carbonara original não tem natas, mas para fazer o molho da pizza não resulta fazer o mesmo molho, por isso substituí por crème fraiche, mas os restantes ingredientes que dão o característico sabor estão todos presentes.

Experimentem, e confirmem que esta é de facto a melhor pizza carbonara caseira do mundo.




Ingredientes (1 pizza grande):

1 receita de massa de pizza (receita aqui)

200ml de crème fraiche
1 dente de alho
3 colheres de sopa de Parmesão ralado na hora
uma pitada de sal
pimenta preta moída na hora

200g de queijo mozzarella ralado
2 colheres de sopa de queijo Parmesão ralado
100g de bacon extra Primor, cortado em tiras
pimenta preta moída para polvilhar


Preparação:

Prepara-se a massa de base de pizza de acordo com a receita.

Estica-se a massa num círculo, fazendo um rebordo todo à volta para que o recheio não escorra.

Mistura-se o crème fraiche com o dente de alho ralado com um ralador, as 3 colheres de sopa de Parmesão, sal e a pimenta preta.

Espalha-se o creme pela base da pizza com a ajuda das costas de uma colher.

Polvilha-se com o queijo mozzarella, dispõem-se as tirinhas de bacon Primor por cima e polvilha-se com o restante queijo Parmesão.

Leva-se a forno muito quente, de preferência numa pedra de pizza bem quente (ou num tabuleiro de metal quente), até que fique dourada e o queijo borbulhe.

Retira-se do forno e polvilha-se com uma pitada de pimenta preta moída na hora.

Deixar repousar 5 minutos e servir.




09:16

4 Doces Assustadores

4 Doces Assustadores

A tradição portuguesa não contempla a comemoração do Halloween, nem eu sou apreciadora desta celebração que nada me diz, contudo quando se tem filhos acabamos por ser arrastados para comemorações deste género porque as escolas adoram celebrar a data e muitas crianças adoram a brincadeira associada a ela.
Ao longo dos anos acabei por fazer algumas guloseimas de Halloween para os meus filhos que ficam aqui agrupadas para poderem consultar. Têm receitas mais simples e rápidas, até à mais difícil, que envolver manipular chocolate. Experimentem, e divirtam-se e dêem largas à vossa imaginação com os vossos filhos, seja Halloween ou não!
Para consultar as receitas, basta carregar na foto da receita pretendida.




Dedos e Olhos de Sapo
http://ascoisasdamaesofia.blogspot.com/2012/10/dedos-e-olhos-de-bruxa-witchs-fingers.html


Cupcakes com Cobertura de Sangue de Morcego
https://ascoisasdamaesofia.blogspot.com/2014/10/cupcakes-com-cobertura-de-sangue-de.html



Bolachas Olhos de Sapo
https://ascoisasdamaesofia.blogspot.com/2016/10/bolachas-olhos-de-sapo.html




Cupcakes Mortos-Vivos
http://ascoisasdamaesofia.blogspot.com/2016/10/cupcakes-mortos-vivos.html

09:19

Gratinado de Esparguete Integral e Legumes Assados - Sexta Feira Vegetariana

Gratinado de Esparguete Integral  e Legumes Assados - Sexta Feira Vegetariana
Quem acompanha as ementas semanais que publico todas as semanas, reparou que para esta sexta feira estava prevista uma lasanha de vegetais. Acontece que esta minha cabeça de alho xoxo se esqueceu de colocar na lista das compras as folhas de lasanha, por isso quando fui ao supermercado, ela não vieram comigo. Noutro dia normal poderia fazer as folhas de lasanha, mas desta vez não tinha tempo disponível para o fazer.

Ora, depois deste contratempo, tive de mudar de planos e, depois de olhar para a despensa, acabei por decidir utilizar uma embalagem de esparguete integral e fazer um gratinado. Ficou tão delicioso que vou fazer mais vezes! Às vezes os improvisos acabam por resultar tão bem ou melhor do que receitas planeadas.





Ingredientes (4 pax):

para os legumes assados:
700g de abóbora
4 cogumelos brancos grandes
1/2 pimento vermelho
3 cebolas pequeninas
5 raminhos de tomilho
1 colher de chá de curcuma em pó
1 colher de chá de cominhos em grão
1 pitada de colorau fumado
sal e pimenta preta
1 colher de chá de alho em pó
azeite

para o bechamel:
1 e 1/2 colher de sopa de manteiga
1 e 1/2 colher de farinha
500ml de leite
sal e pimenta preta
noz moscada
3 colheres de sopa de queijo Parmesão ralado

300g de esparguete integral
parmesão para polvilhar
 

Preparação:

Corta-se a abóbora em cubinhos pequenos e coloca-se num tabuleiro. Cortam-se os cogumelos em fatias grossas e também se colacam no tabuleiro. O pimento é cortado em tiras e transferido para o tabuleiro. Cortam-se as cebolas em quartos e dispõem-se por cima dos restantes legumes.

Temperam-se os legumes com sal, pimenta, curcuma, colorau fumado, cominhos, tomilho e alho em pó. Rega-se com um fio de azeite e com as mãos mistura-se tudo para que os temperos se distribuam homogeneamente.

Leva-se a forno pré-aquecido a 200º C durante 15 minutos, ou até os legumes estarem macios.

Entretanto coze-se o esparguete de acordo com as indicações da embalagem. Deverá ficar al dente, pois ainda vai cozer no forno.

Para o bechamel, aquece-se um tachinho com a manteiga. Quando esta estiver derretida, coloca-se a farinha. Mistura-se e deixa-se cozinhar durante 30 segundos em lume médio.

Adiciona-se o leite a pouco e pouco, e com a ajuda de uma vara de arames, mexe-se sem parar. O bechamel deverá ficar espesso, mas ainda capaz de escorrer em fio do tacho. Tempera-se com sal, pimenta e noz moscada. Junta-se o queijo Parmesão e mistura-se.

Adicionam-se os legumes assados ao bechamel, e de seguida o esparguete. Mexe-se para que o creme se distribua uniformemente.

Transfere-se tudo para um pirex e polvilha-se com um pouco de queijo Parmesão.

Leva-se ao forno até que o queijo derreta e fique douradinho.

Servir com uma boa salada.




19:19

Deliciosos crepes de carne com queijo da ilha e mozzarella

Deliciosos crepes de carne com queijo da ilha e mozzarella
No fim de semana passado tinha planeado fazer uma perna de peru assada no forno, que é um dos pratos preferidos da minha família. Contudo, quando fui ao talho já não havia, por isso comprei meia pá de porco. Depois de assar em  forno, a temperatura baixa, durante uma manhã inteira, assim que espetávamos o garfo, a carne desfiava-se. Suculenta, macia e deliciosa, deu uma fantástica refeição e umas sobras.

Ora foram essas sobras que foram usadas nestes crepes, assim como uns restos de queijo mozzarella e de queijo da Ilha. Resumindo, foi uma bela oportunidade de limpar acabar com restos que estavam no frigorífico antes que se estragassem.

Eu usei salsa picada para aromatizar os crepes, mas podem usar as ervas que prefirem, ou simplesmente omitir, no entanto, as ervas dão um sabor muito mais interessante ao prato. Quanto os queijos e à carne, usem o que tiverem à mão. Se houver restos de carne de vaca guisada, ou frango assado, também pode ser usado. Sejam criativos e acabem com os restinhos que habitam os vossos frigoríficos.





Ingredientes (14 crepes):

para os crepes:
3 ovos
1 copo de farinha
160ml de leite
160ml de água
3 colheres de sopa de manteiga derretida
1 colher de sopa de salsa picada
raspa de meio limão
sal e pimenta preta

para o recheio:
restos de pá de porco assada (ou outra carne)
queijo da Ilha
queijo mozzarella

para a cobertura:
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de farinha
sal e pimenta
noz moscada
queijo da Ilha


Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Untar com manteiga dois pirex rectangulares.

Misturam-se todos os ingredientes dos crepes e mistura-se tudo com uma vara de arames.

Aquece-se uma frigideira e unta-se com manteiga.

Fazem-se crepes finos e vão-se empilhando num prato.

Faz-se o molho bechamel, aquecendo a manteiga num tachinho, junta-se a farinha, mistura-se e deixa-se cozinhar por 1 minuto.

Adiciona-se leite até se obter um creme espesso, mas ainda líquido.

Junta-se 1 colher de sopa de queijo da ilha e tempera-se o bechamel. Reserva-se.

Dispõe-se um crepe na bancada, coloca-se a carne ao comprimento do crepe e polvilha-se com uma mistura de queijo da ilha e mozzarella.

Enrola-se o crepe e coloca-se num tabuleiro untado com manteiga.

Repete-se até não haver mais crepes. Eu prefiro não sobrepor os crepes, para ser mais fácil servir, por isso fiz em dois tabuleiros de pirex.

Rega-se com o bechamel e polvilha-se com queijo da ilha.

Leva-se ao forno até que o queijo derreta.

Servir com salada.



06:30

Panquecas de Marmelo

Panquecas de Marmelo
Nós valorizamos muito o pequeno almoço, e o nosso prato preferido são as panquecas, que eu procuro fazer da forma mais saudável possível sem comprometer o sabor e a textura. Têm de ser altas, fofas e não muito doces.

Eu faço questão de me levantar mais cedo para que haja um pequeno almoço na mesa todos os dias, mas às vezes não há tempo para fazer panquecas com calma, por isso esta receita é perfeita para fazer  e sobrar panquecas para outro pequeno almoço. Eu congelo num saco, separadas por papel vegetal e quando são precisas, aqueço o forno a 100ºC e disponho as panquecas num tabuleiro e coloco no forno durante 15 minutos, virando-as a meio tempo.

Como tinha muitos marmelos que tinha trazido do Alentejo, decidi incorporar nestas panquecas improvisadas que resultam tão bem. Há experiências que resultam tão bem! 





Ingredientes (faz 25 panquecas):

2 copos de farinha de trigo
1 copo de farinha de trigo integral
3 colheres de chá de fermento
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
4 colheres de sopa rasas de açúcar amarelo
1 colher de chá cheia de canela
500ml de leitelho (buttermilk)
4 marmelos
4 ovos
2 colheres de chá de essência de baunilha
1 pitada de sal
1/2 copo de nozes Frutos de Vettonia


Preparação:

De véspera, descascam-se os marmelos, retiram-se os caroços e cozem-se em água. Quando estiverem macios, escorrem-se e trituram-se com uma varinha mágica. Deixa-se arrefecer.

Na manhã seguinte misturam-se as farinhas, o fermento, o bicarbonato de sódio, o açúcar amarelo, o sal e a canela numa tigela funda.

Num outro recipiente batem-se os ovos, com o puré de marmelos, o buttermilk e a essência de baunilha. Adiciona-se a mistura líquida aos secos, envolvendo sem mexer demais.

Juntam-se as nozes picadas e envolve-se.

Aquece-se uma frigideira larga em lume médio. Pincela-se com manteiga e deitam-se duas colheres de sopa de massa por cada panqueca.

Deixa-se cozinhar por 2 a 3 minutos, ou até que comecem a aparecer bolhinhas sa superfície da panqueca. Com a ajuda de uma espátula viram-se as panquecas e deixam-se cozinhar durante mais 2 minutos. Atenção que estas panquecas são muito altas e densas, por isso demoram a cozinhar.

Repete-se a operação até esgotar toda a massa e ter as panquecas todas prontas a comer.

Servem-se as panquecas quentes com mel.

As que sobram, guardam-se frias num saco de congelação, dentro do congelador.



19:58

Torta de Amêndoa e Ovos

Torta de Amêndoa e Ovos
Pensam vocês "Ai mulher, dois doces em dois dias?!". Sim! Não dá para guardar esta torta só para mim. É fofa, saborosa, doce, com pedaços crocantes de amêndoa, enorme e linda. Querem mais razões para justificar esta publicação? Ora então, dou-vos mais uma: é relativamente fácil de fazer, considerando que estamos a falar de uma torta, que geralmente é o terror de muitas pessoas, por se partirem.

Agora, antes de passar à receita, só tenho um pequenino aviso... Não se assustem com a quantidade de ovos que leva. É uma torta grande, dá para muitas pessoas, e não é algo que se faça todas as semanas.

E já ignorem o facto de eu ser uma azelha a enrolar tortas, porque nunca consigo enrolar uma torta bem apertadinha.



 Ingredientes:

creme de ovos:

300g de açúcar
150ml de água
10 gemas
10g de amido de milho
20g de manteiga gelada


torta:

180g de açúcar
9 ovos
220g de farinha com fermento
raspa de meio limão
7 colheres de sopa de amêndoa picada torrada

açúcar em pó para decorar



Preparação:

Começa-se por fazer o creme de ovos colocando o açúcar e a água num tacho e mexe-se para dissolver o açúcar.

Leva-se ao lume, sem mexer, até que se atinja o ponto de pérola (107ºC).

Retira-se do lume e deixa-se arrefecer por 10 minutos.

À parte batem-se as gemas e mistura-se o amido, mexendo bem para eliminar qualquer grumo que se forme.

Depois da calda arrefecida, junta-se em fio às gemas.

Verte-se toda a mistura para o tacho e leva-se a lume muito brando, mexendo sempre, até que engrosse e levante fervura.

Retira-se do lume e incorpora-se a manteiga gelada, cortada em cubinhos, mexendo sempre para incorporar bem a manteiga no creme de ovos.

Conserva-se no frigorífico com uma película aderente colada à superfície do creme para evitar ganhar uma capa e para que não se formem gotas de água.

Para a torta, começa-se por aquecer o forno a 180ºC. Untar uma form de 32x37 cm e forrar com papel vegetal.

Batem-se os ovos com o açúcar, até que se forme um creme leve, volumoso e amarelo claro.

Peneira-se a farinha, junta-se a raspa de limão e adiciona-se tudo à gemada fofa feita. Envolve-se delicadamente no creme até que a farinha esteja totalmente incorporada.

Polvilha-se com 3 colheres de sopa de amêndoa torrada e leva-se ao forno durante 17 minutos (pode variar de forno para forno) ou até o palito sair seco quando espetado no centro. Não deixar alourar e secar senão a torta pode partir quando for enrolada.

Estende-se um pano limpo na bancada e polvilha-se generosamente com açúcar em pó.

Vira-se o tabuleiro com a torta para cima do pano.

Barra-se com o creme de ovos. Se o creme estiver demasiado espesso, leva-se ao microondas durante uns segundos para que o creme se torne mais fluido.

Polvilha-se com 3 colheres de sopa de amêndoa torrada e enrola-se a torta pelo lado mais largo.

Transfere-se com cuidado para uma travessa e polvilha-se com mais açúcar em pó e a restante amêndoa torrada.

RECEITA DA TORTA ADAPTADA DO LIVRO "O MELHOR DA COZINHA PORTUGUESA VOLUME 2", IMPALA

RECEITA DO CREME DE OVOS DO LIVRO "UMA PASTELARIA EM CASA" DA RITA NASCIMENTO


12:07

Bolo de laranja merengado

Bolo de laranja merengado
Eu acho os bolos enfeitados com pasta de açúcar muito bonitos e alguns são mesmo obras de arte, mas não aprecio comê-los. É preciso tirar a pasta de açúcar (porque não gosto), para começar a comer o bolo. Não sei, não me atrai. Nem a mim nem ao meu pessoal que nunca mostrou sinal nenhum de ter um bolo desses pelos anos.

Por isso, quando alguém cá em casa faz anos, os bolos têm sempre coberturas mais tradicionais (doce de ovos ou chantilly), pontualmente uma cobertura de queijo creme com açúcar, ou chantilly. Mas desta vez decidi variar e experimentar a fazer um merengue italiano para decorar o bolo. Para além de ficar lindo, aguenta bem fora do frigorífico (porque as claras ficam cozinhadas com a calda de açúcar a ferver) e não é nada difícil de fazer. Só precisam das ferramentas certas! Ora vejam a receita.






Ingredientes:

200g de açúcar
180g de manteiga à temperatura ambiente
4 ovos
2 gemas (reservar as claras para o merengue)
180g de farinha de trigo
100g de farinha de arroz
1 colher de sobremesa de fermento em pó
raspa e sumo de duas laranjas

para o merengue italiano:

150g de açúcar
60ml de água
2 claras de ovo

Preparação:

 Unta-se uma forma redonda com 20cm de diâmetro e polvilha-se com pão ralado. Aquecer o forno a 180ºC.

Bate-se o açúcar com a manteiga, até se obter um creme suave.

Juntam-se as seis gemas, uma a uma, batendo entre cada adição.

Adiciona-se o sumo de laranja e envolve-se. (vai parecer coagulado, mas é mesmo assim)

Peneiram-se as farinhas com o fermento e adicionam-se ao creme de anterior, bem como a raspa das duas laranjas.

Batem-se 4 claras em castelo com uma pitada de sal e envolve-se, delicadamente, a pouco e pouco na massa do bolo.

Verte-se a massa para a forma e leva-se ao forno durante 45 minutos, ou até estar dourado e o palito sair seco quando espetado no centro do bolo.

Retira-se do forno, transfere-se para uma rede e deixa-se arrefecer.

Entretanto faz-se o merengue italiano.

Batem-se as 2 claras em castelo, e enquanto as claras estão a ser batidas, faz-se a calda de açúcar, colocando a água e o açúcar num tachinho e leva-se ao lume.

Mexe-se até que o açúcar se dissolva. Quando começar a ferver, deixa-se ferver (pode variar) até formar ponto de bola mole (ver o vídeo da La Dolce Rita para uma explicação detalhada).

Com as claras já montadas em castelo, verte-se a calda de açúcar pela parede da tigela (não deitar por cima da vara de arames, senão projecta açúcar a ferver, podendo levar a queimaduras!!!), batendo sempre a velocidade máxima. (É mais fácil de fazer com a ajuda de uma batedeira com tigela de vidro ou inox)

Deixa-se bater à velocidade máxima até que, quando se toca na lateral da tigela, esta já esteja praticamente à temperatura ambiente.

Cobre-se o bolo já frio com o merengue italiano, fazendo efeitos ao vosso gosto. Com um maçarico de cozinha queima-se o merengue.

Guarda-se no frigorífico até à hora de servir.

ADAPTADO DO LIVRO "O MELHOR DA COZINHA PORTUGUESA - VOLUME 2", IMPALA





06:30

O meu bolo de café

O meu bolo de café
A convite da Kaffa Cafés, tive a oportunidade de visitar a fábrica da cápsula de café portuguesa. Meu Deus, o cheiro desta fábrica! Dava vontade de fazer um perfume com cheirinho a café que pairava no ar, cheiro esse que me inspirou a fazer este bolo delicioso e fofinho.



Mas voltando à visita! Durante um delicioso pequeno almoço, foi-me dada a conhecer a história da marca Kaffa que começa em 1903, com a fundação do café "A Brasileira" por Adriano Telles. Um homem de cultura, interessado pelas artes, música e pintura, e com uma visão comercial muito à frente do seu tempo, abre vários cafés em Portugal e um também em Sevilha. Assim começou um negócio de sucesso que deu origem aos cafés que hoje vos apresento.

A Kaffa Cafés, empresa portuguesa, moderna, inovadora e que valoriza as pessoas, trabalha todos os dias para nos apresentar um produto de elevada qualidade, enquanto procura também ir ao encontro da necessidade dos dias de hoje, estudando formas de desenvolver cápsulas mais amigas do ambiente.


Uma fábrica em constante expansão, produz cápsulas compatíveis com as principais marcas de cápsulas de café, mas também produz as suas próprias cápsulas com blends únicos, resultando numa experiência sensorial única.

Tudo começa com os melhores cafés da América Central, América do Sul, Ásia e África. O café verde com a certificação UTZ (certificação de que é cultivado e colhido de forma sustentável) é então torrado, moído e são feitos os blends que depois vão compor as diferentes cápsulas de café que são produzidas aos milhares todos os dias. Tudo isto é feito sem aditivos ou químicos, como tive a oportunidade de comprovar. Ora isto significa que estas cápsulas não têm uma validade de mais de 10 anos como algumas que existem no mercado. Poder-se-ia pensar que isso poderia tornar o café menos aromático, mas muito pelo contrário. Café de aroma forte e com um sabor que perdura no palato, deixou-me rendida aos cafés da Kaffa Cafés.



E agora vamos falar das embalagens. Os olhos também "comem" e as embalagens de café são tão bonitas, com símbolos tradicionalmente portugueses de acordo com a intensidade do café.
São 6 as intensidades do café: o fado (intensidade 10), o cravo (intensidade 8), namorados (intensidade 6), coração (intensidade 5), azulejo (intensidade 5), e andorinha (intensidade 2).

Mas melhor do que ficarem por aqui, passem pelo site, ou por um supermercado onde podem encontrar o café. Já as máquinas, podem comprar pelo site, e a relação preço qualidade é muito boa.

Por fim, agradeço à Kaffa Cafés pela simpatia com que nos receberam, e pela oportunidade que me deram e ao meu filho de conhecer melhor e perceber tudo o que está por trás do fabrico da cápsula de café portuguesa.

Agora o bolo! Ai o bolo!
Há bastante tempo que queria fazer um bolo de café, daqueles sem cremes complicados, dos que se comem acompanhados por um café, por leite ou pelos dois. Isto porque ainda não tinha uma boa receita de bolo de café, e depois da visita à Kaffa Cafés, fiquei inspirada.

Ora o bolo resultou tão bem, mas tão bem, que desapareceu num instante! É perfeito para quem não gosta de bolos demasiado doces. O sabor pronunciado a café, torna-o perfeito para o lanche e o glacé de café e aguardente dá a doçura extra que o bolo precisa. Com um interior húmido e super fofinho, o difícil vai ser parar de comer!







 Ingredientes:

250g de farinha de trigo sem fermento
uma colher de chá mal cheia de bicarbonato de sódio
uma colher de chá mal cheia de fermento em pó
1 pitada de sal fino
190g de manteiga à temperatura ambiente
160g de açúcar moreno escuro (dark brown sugar)
1 ovo
1 gema
2 colheres de chá de essência de baunilha
2 bicas Kaffa Cafés Namorados (cerca de 80ml)
1 iogurte grego de 125g
90 ml de leite
80g de pepitas de chocolate

4 colheres de sobremesa cheias de açúcar em pó
2 colheres de chá de aguardente
1 bica Kaffa Cafés Namorados

Preparação:

Aquecer o forno a 180ºC. Untar uma forma rectagular de bolo inglês com manteiga e polvilhar com pão ralado.

Fazem-se as duas bicas e deixam-se arrefecer.

Bate-se a manteiga com o açúcar moreno. Adiciona-se a essência de baunilha, o ovo e a gema e bate-se até se obter um creme homogéneo.

Junta-se o iogurte e as bicas e mistura-se.

Adiciona-se a farinha, o fermento em pó, o bicarbonato de sódio, e a pitada de sal e envolve-se no creme. Adiciona-se o leite e misturam-se as pepitas de chocolate.

Transfere-se a massa do bolo para a forma untada e leva-se ao forno durante 45 minutos ou até o palito sair sequinho quando se espeta no meio do bolo.

Enquanto o bolo arrefece, faz-se o glacé.

Coloca-se o açúcar em pó numa tigela, adiciona-se a água ardente e vai-se juntando a pouco e pouco o café, mexendo sempre, até que se obtenha um creme espesso que escorre em fio da colher.

Transfere-se o bolo para uma travessa e rega-se com o glacé.











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