18:53

Ementa semanal 22 a 28 de Junho

Ementa semanal 22 a 28 de Junho
Com o aumento de casos de infecção do vírus SARS-Cov-2, continuamos com as saídas restringidas ao essencial, que inclui uma visita semanal ao mercado, onde compro os vegetais, a fruta, peixe e carne. Tudo o resto compro no supermercado Aldi quando há pouco movimento.
Com a ementa feita torna-se mais fácil saber exactamente o que comprar e torna as compras mais rápidas.


2ª Feira (22/06)

Pequeno Almoço

Bolas simples com presunto

Batido de morango


Almoço

Arroz de cenoura e salsichas


Jantar

Caldo verde


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3ª Feira (23/06)

Pequeno Almoço

Iogurte com granola


Almoço

Salmão assado no forno com batata e brócolos cozidos


Jantar

Sopa de abóbora com rabo de boi e agrião


_____________________

4ª Feira (24/06)

Pequeno Almoço

Papas de aveia frias com morango


Almoço

Costeletas de porco com molho de mel e alho

Puré de batata

Salada


Jantar

Caldo verde


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5ª Feira (25/06)

Pequeno Almoço

Croissants com fiambre


Almoço

Pizza de bolonhesa

Pizza de pepperoni e cogumelos


Jantar

Sopa de abóbora com rabo de boi e agrião


_____________________

6ª Feira (26/06)

Pequeno Almoço

Iogurte com granola e fruta


Almoço

Penne alla vodka


Jantar

Torta salgada de cogumelos

Torta salgada recheada com queijo de cabra


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Sábado (27/06)

Pequeno Almoço

Brioche com fiambre e queijo

Batido de morango


Almoço

Pernas de frango assadas no forno

Batata doce frita

Salada


Jantar

Dourada grelhada com grelos de couve e batata cozidos


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Domingo (28/06)

Pequeno Almoço

Ovos mexidos com bacon e pão


Almoço

Galinha à General Tso


Jantar

Creme de legumes


BOA SEMANA!!

12:49

Raia de cebolada

Raia de cebolada
A raia é um dos peixes que eu mais gosto, mas não é tão apreciado pelos restantes membros da família. Eu gosto tanto de raia, que a minha forma preferida de a comer é cozida, acompanhada de batata e cebola cozida, regado com um bom azeite. Mas desta forma ninguém a iria comer aqui em casa, por isso procuro formas de a cozinhar que o meu "people" goste. Lembrei-me que, tendo em conta que todos adoram o molho que faço para os bifes de cebolada, por que não fazer as asas de raia da mesma forma.

Resumindo, o molho fica delicioso e confere um sabor incrível ao peixe, e fica perfeito para molhar o pão no molho que sobra. D-E-L-I-C-I-O-S-O!







Ingredientes (4 pax)

3 cebolas médias novas
2 dentes de alho
2 folhas de louro
5 colheres de sopa de azeite
1 lata grande de tomate
100ml de vinho branco
3 asas grandes de raia
sal, pimenta e piripiri
salsa picada

Preparação

Numa frigideira larga e com as paredes altas, aquece-se o azeite com o louro, em lume médio.

Quando o azeite estiver quente, juntam-se as cebolas cortadas às rodelas e os dentes de alho inteiros.

Deixa-se cozinhar até que a cebola comece a murchar. Nesta altura adiciona-se o tomate esmagado, mexe-se, tapa-se e deixa-se levantar fervura.

Ao fim de 5 minutos, rega-se o molho de tomate com o vinho, juntam-se as asas de raia e tempera-se com sal, pimenta e o piripiri. Mexe-se, tapa-se e deixa-se cozinhar em lume brando até que o peixe esteja cozinhado e se separe com facilidade da cartilagem.

Retira-se do lume, polvilha-se com salsa picada e serve-se com arroz branco cozido e salada ou legumes cozidos.




08:30

Ementa Semanal 15 a 21 de Junho 2020

Ementa Semanal 15 a 21 de Junho 2020
Retomo a publicação semanal da ementa, com as três refeições principais diárias. Parei de publicar durante uns meses porque, simplesmente me faltava a energia para o fazer, às vezes não vale a pena insistir. Contudo, nestes meses todos, continuei a planear as refeições que faço, o que me ajudou imenso durante o período de confinamento, para não pirar.

Uma das decisões que tomei durante o confinamento, foi que deixaria de comprar pão. É algo que já desejava fazer há algum tempo, mas faltava-me o conhecimento e a experiência para o fazer. O confinamento obrigatório acabou, mas eu continuo a fazer o pão que comemos e, agora que lhe apanhei o jeito, é frequente haver pão quentinho ao pequeno almoço, algo que agrada imensamente à minha família. O porquê de o fazer é simples, fartei-me de comer pão que me fazia sentir inchada, que não tinha o sabor que eu queria e que muitas vezes tem conservantes e melhorantes. Quem me segue no instagram, viu os resultados das minhas experiências, e os vídeos de pão acabado de sair do forno a estalar. E sim, temos comido muito pão quente com manteiga. É inevitável! 🙈

Mas passemos à ementa semanal, cujas algumas receitas irão sendo publicadas aqui no blog.



2ª Feira (15/06)

Pequeno Almoço

Bolas simples com chourição (receita aqui)
Batido de maçã e canela

Almoço

Frango assado no forno
Batatas assada com Parmesão e tomilho
Salada

Jantar

Creme de espinafres
Sanduíches de bifes de peru e mozzarella com rúcula e tomate


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3ª Feira (16/06)

Pequeno Almoço

Croissants

Almoço

Pastéis de bacalhau com arroz de tomate (receita aqui)

Jantar

Salada de tortelini com frango, espinafres e queijo de cabra


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4ª Feira (17/06)

Pequeno Almoço

Iogurte com granola (receita aqui)

Almoço

Rissóis de fiambre com salada de feijão frade (receita aqui)

Jantar

Sopa de feijão com rabo de boi e agrião


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5ª Feira (18/06)

Pequeno Almoço

Croque madame em massa folhada

Almoço

Chilli com carne

Jantar

Creme de legumes
Crostini de tomate e presunto


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6ª Feira (19/06)

Pequeno Almoço

Iogurte com granola

Almoço

Pizza de courgette e ricotta
Pizza de cebola caramelizada e cogumelos (receita aqui)

Jantar

Creme de legumes
Rolos primavera com molho de amendoim


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Sábado (20/06)

Pequeno Almoço

Brioche com fiambre e queijo
Batido de morango

Almoço

Bochechas de porco estufadas com vinho tinto (receita aqui)
Batata doce frita
Salada

Jantar

Sopa de feijão com rabo de boi e agrião


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Domingo (21/06)

Pequeno Almoço

Omelete recheada com cogumelos

Almoço

Salada de ravioli com atum e mozzarella

Jantar

Caldo verde



BOA SEMANA!

06:30

Bolas simples (sem amassar)

Bolas simples (sem amassar)
Há uns meses comprei um livro chamado "Pão caseiro" da Maria Blohm. Não somos intolerantes ao glúten, contudo o pão de compra é difícil de digerir. Depois de muito ler, apercebi-me que o facto de ser pão que fica a levedar por pouco tempo, a levedura tem muito pouco tempo para quebrar as ligações químicas da farinha. Por isso, deixar o pão a levedar de um dia para o outro torna o produto final mais fácil de digerir.

Já há algum tempo que queria deixar de comprar pão e passar a fazer o meu. Requer alguma organização, mas não é impossível. Basta uns minutos à noite e de manhã é só colocar no forno a cozer. Sim, é assim tão simples. O resultado, são umas bolas fofas, com buraquinhos deliciosos onde a manteiga se vai infiltrar e uma crosta estaladiça.

Ora o livro que mencionei, tem uma série de receitas deliciosas de pão, com muito pouco fermento e, geralmente, sem muito trabalho. Estas bolas são as mais fáceis e práticas de fazer e são presença habitual no nosso pequeno almoço.

Estas bolas foram feitas com farinha de espelta, mas podem simplesmente ser feitas com farinha de trigo, ou uma mistura de centeio e trigo.




Ingredientes
(faz 8 a 12 bolas)

450g de água fria
1 colher de chá de mel
1/4 de colher de chá de fermento liofilizado para pão
150g de farinha de espelta integral
450g de farinha de espelta
2 colheres de chá de sal fino

Preparação

Numa tigela funda, pesa-se a água, e nela se mistura o mel e o fermento.

Adicionam-se as farinhas e o sal e mistura-se tudo com uma colher de pau, até que não haja farinha por incorporar.

Tapa-se com película aderente e deixa-se a levedar à temperatura ambiente durante 8 a 12 horas. Geralmente faço a massa à noite depois do jantar para cozer o pão pela manhã.

No dia seguinte, aquece-se o forno a 240ºC, colocando um tabuleiro no fundo do forno. Entretanto fazem-se as bolas.

Com as mãos bem enfarinhadas e uma superfície bem enfarinhada, formam-se bolas e colocam-se num tabuleiro polvilhado com farinha.

Coloca-se o tabuleiro com as bolas na prateleira de baixo do forno e o tabuleiro colocado no fundo do forno, enche-se com água a ferver.

Deixam-se cozer durante cerca de 15 minutos, ou até ficarem douradas, e fazerem um som oco quando se bate por baixo da bola.

Deixa-se arrefecer durante 15 minutos e já se podem comer.

07:02

Muffins de limão e sementes de papoila

Muffins de limão e sementes de papoila
Eu adoro a ideia de fazer pequenos bolos, em doses individuais, com forminhas coloridas, e com padrões a condizer com a ocasião. Os muffins e os cupcakes encaixam-se perfeitamente nesta descrição, por isso é frequente haver destes bolinhos cá por casa.

Pelos anos da minha mãe, que comemorámos com uma videochamada de grupo com o meu irmão e sobrinho e os meus pais, mesmo à distância, tinha de haver um bolinho de anos com vela para apagar. Não era a pandemia que nos ia impedir de comemorar os anos da minha mãe.

Ora, como ela adora sabores cítricos, lembrei-me de fazer estes muffins que vi no blog "Yummie's Noshery". São muito leves, simples de fazer, com um sabor pronunciado a limão, com as sementes de papoila que dão uma textura muito interessante ao muffin e com uma cobertura doce que torna o muffin ainda saboroso. Ainda por cima, rende apenas 7 muffins, evitando o exagero de se ficar com uma quantidade enorme de bolos. Contudo facilmente se duplica ou triplica a receita.





Ingredientes
(rende 7 muffins)

2/3 de chávena de açúcar
1 ovo
1/2 chávena de óleo
1/3 de chávena de leite
1 colher de chá de essência de baunilha
1 colher de sopa de sementes de papoila
raspa de 1 limão grande
1 e 1/4 chávenas de farinha de trigo sem fermento
1 colher de chá de fermento em pó para bolos
1 pitada de sal fino
125g de iogurte natural

para a cobertura:

1 chávena de açúcar em pó
cerca de 2 colheres de sopa de sumo de limão

1 chávena = 250ml

Preparação

Pré aquece-se o forno a 180ºC. Forram-se 7 formas de queques com forminhas de papel.

Numa tigela funda, misturam-se o açúcar, o ovo, leite e essência de baunilha.

Adicionam-se as sementes de papoila e a raspa de limão e mistura-se novamente.

Junta-se a farinha, o fermento e o sal e incorpora-se bem até que não haja vestígios de farinha seca, nem grumos. Não bater demasiado a massa para que os muffins fiquem leves e fofos.

Adiciona-se o iogurte natural e mistura-se.

Divide-se a massa pelas formas e leva-se ao forno durante 20 minutos, ou até que fiquem dourados e o palito saia seco quando espetado no meio.

De seguida faz-se a cobertura, colocando o açúcar numa tigela e adiciona-se o sumo de limão a pouco e pouco, mexendo com uma colher ou uma vara de arames pequena, até que se obtenha uma mistura brilhante e fluída o suficiente para espalhar por cima dos muffins.

Cobrem-se os muffins com a cobertura de açúcar e limão e deixa-se arrefecer. (Se conseguirem!!!!)

Prontinho! Bom apetite!


18:20

Panna Cotta de Café

Panna Cotta de Café
Começo por confessar que o estar em casa há dois meses, só sair para fazer compras uma vez por semana, me está a dar cabo da cabeça. O que me está a valer é ter dois filhos que têm longas conversas comigo, rimos, ajudam-me, brincamos, choramos e, acima de tudo, aturam a minha rezinguice. E um marido que não é rezinga e que está sempre disposto a ajudar-me, a dar-me ideias, sugestões e a ouvir-me.

Mas bolas, que isto está a ser difícil de passar o tempo. Não que tenha medo do vírus, mas tenho medo pelos meus pais e da incerteza do futuro de todos nós e do país.

Enfim, mas já estou a divagar nos meus pensamentos e eu queria-vos falar desta panna cotta que fiz a pensar no Dia do Café a 14 de Abril, mas só agora chega ao blog. Nada difícil de fazer, e  sem ser preciso desenformar, esta sobremesa é o final perfeito para um almoço.

Utilizem um bom café para fazer esta sobremesa, é essencial para que se obtenha um resultado final de qualidade. Eu usei, o blend "Namorados" da Kaffa Cafés, que eu adoro. Já aqui tinha falado desta marca portuguesa pela qual eu larguei uma conhecida marca de café estrangeira. E sim é café em cápsulas, contudo, com boa vontade, tudo se recicla. Depois de um delicioso e cremoso, e espumoso café sem conservantes, as borras são usadas para fertilizar os meus vasos de plantas aromáticas e a parte plástica enviada para a reciclagem.





Ingredientes

 450ml de leite
 450ml de natas
14g de gelatina em pó
130g de açúcar
2 bicas "Namorados" Kaffa Cafés (aproximadamente 120ml)

50ml de natas para bater
1 colher de sobremesa rasa de açúcar
grãos de café (opcional)

Preparação

Aquece-se o leite até quase começar a ferver e retira-se do lume. Adiciona-se a gelatina e mexe-se até que esta se dissolva. (ver nota no final)

Ao leite com gelatina adiciona-se o açúcar, e mexe-se até dissolver.

Juntam-se as natas e as duas bicas e mistura-se.

Divide-se a mistura por 8 tacinhas (ou copinhos/chávenas de café) pequenas e leva-se ao frigorífico por 4 horas.

Batem-se os 50ml de natas com o açúcar até formar chantilly. Cobre-se a superfície das panna cottas e decoram-se com um grão de café em cada uma.

Conservar no frigorífico até à hora de servir.


NOTA: As instruções de uso da gelatina em pó podem mudar de acordo com a marca da mesma. A gelatina usada nesta receita é a gelatina em pó da Globo. Ajustem a quantidade e o modo de aplicação da gelatina em pó que tiverem disponível em casa.

20:19

Pão Naan (sem fermento de padeiro)

Pão Naan (sem fermento de padeiro)
Ora pois bem, eis que publico a segunda receita desta sexta feira! Depois de ter publicado na minha conta de Instagram (passem por as_coisas_da_mae_sofia e sigam-me para estarem a par do que se vai fazendo por aqui) a foto do pão naan sem fermento de padeiro, foram muitos os que pediram a receita. Por querer poupar o fermento para pão que tenho e porque tinha buttermilk no limite da validade lembrei-me de tentar fazer uns naan sem recorrer ao fermento de pão. Não ficam exactamente como os originais, pois não crescem tanto, mas nota-se pouco a diferença no sabor. E tão bem que acompanhou o nosso caril de grão e abóbora.



Ingredientes
(rende 6 naans)

275g de farinha de trigo sem fermento
1 chávena de buttermilk (leitelho)
2 colheres de chá de fermento para bolos (pó Royal ou outro do género)
meia colher de chá de sal fino

1 chávena=250ml de capacidade

Preparação

Coloca-se a farinha numa tigela e mistura-se o sal e o fermento em pó.

Faz-se uma cova no meio da farinha, verte-se o buttermilk e mistura-se com a ajuda de um garfo ou com a ponta dos dedos.

De seguida amassa-se o suficiente para que se forme uma bola. Se a massa estiver muito difícil de trabalhar e se agarrar muito às mãos, basta juntar mais um pouco de farinha. Não amassar muito, apenas o suficiente para incorporar a farinha.

Polvilhar com farinha e deixar descansar a massa enquanto se aquece uma frigideira em lume médio.

Divide-se a massa em 6 partes iguais e estica-se cada pedaço até ter cerca de 3mm de altura.

Cozem-se na frigideira, uma de cada vez, sem a adição de gordura ou de farinha.

Quando começar a formar bolhas e a parte de baixo estiver dourada (3 a 4 minutos), vira-se e deixa-se cozinhar por mais 3 ou 4 minutos.

Repete-se a operação com a restante massa.

Podem pincelar os naan com manteiga derretida com alho esmagado e polvilhar com coentros, ou podem servir simples. O ideal é comê-los mornos.



15:23

Baguetes Rápidas

Baguetes Rápidas
Estamos todos numa situação difícil, em que nem ao pão podemos ir todos os dias, e como comprar pão de forma que tem uma validade de 1 ano não me parece uma boa opção, saiu mais uma experiência da minha cozinha.

Baguetes, quentinhas, fofas por dentro e estaladiças por fora, que estão prontas em duas horas. Sim, é possível, desde que tenham farinha, água, sal e fermento... e já agora umas sementinhas para decorar o pão, mas se não houver não tem problema absolutamente nenhum.

Para fazer estas baguetes, não precisam de formas especiais, não precisam de estar 2 horas a amassar, não precisam de máquina, nem de forno especial. Sim, é assim tão simples! Até porque às vezes não dá para esperar por um pão que demora 8 horas a levedar e precisamos dele mais cedo. Ora como é um pão de fermentação rápida e não é muito amassado, não vai ter aqueles buracos grandes, mas obtêm um pão delicioso, até no dia seguinte, caso sobre, claro!

Mas passemos à receita!





Ingredientes
(rende 2 baguetes grandes)

200g de farinha de trigo integral
425g de farinha de trigo
2 e 1/4 colheres de chá de fermento seco para pão
1 e 2/3 de chávena de água tépida
1 colher de chá de sal fino
sementes de papoila para decorar


Preparação

Misturam-se as farinhas com o fermento e o sal fino.

Adiciona-se uma chávena de água e vai-se misturando com a ponta dos dedos. Adicona-se a restante água a pouco e pouco até a massa se ligar por completo. Pode não ser preciso adiionar tanta água, ou pelo contrário, pode precisar de um pouco mais de água. Vai depender da farinha usada, o importante é obterem uma massa macia que segura a forma.

Amassar por dois a cinco minutos, até a massa estar homogénea, não haver farinha por incorporar e a massa não colar muito às mãos.

Faz-se uma bola, tapa-se e leva-se a levedar durante 1 hora.

Sem retirar muito do ar da massa, corta-se a bola em duas partes iguais que se moldam ligeiramente com a forma de uma baguete, esticando com cuidado a massa. Podem dar cortes na superfície da baguete, podem torcer a massa ou deixar como está.

Colocam-se as baguetes num tabuleiro polvilhado com farinha. Tapam-se e dexam-se levedar por 30 a 45 minutos.

Entretanto aquece-se o forno a 240ºC e coloca-se um tabuleiro vazio no fundo do forno.

Salpicam-se as baguetes com água e polvilham-se com sementes de papoila.

Levam-se ao forno durante 30 minutos ou até estarem douradas e fazerem um som oco quando se bate na parte de baixo. Assim que as baguetes entram no forno, deita-se água no tabuleiro vazio no fundo do forno, para ajudar o pão a formar uma crosta estaladiça.


13:55

Pão Grande de Trigo e Espelta Integral

Pão Grande de Trigo e Espelta Integral
Neste fase de pandemia, todos evitamos sair diariamente para comprar pão. Sejamos realistas, com os miúdos em casa temos de ter pão. Ora se não compramos, temos de o fazer. Não é difícil, prometo. Apenas precisa de um bocadinho de dedicação... só um bocadinho pequenino mesmo.

Eu nem vou começar com a lenga lenga que todos temos mais tempo, agora que estamos em casa, porque todos sabemos que isso não passa mesmo de uma lenga lenga. Muitos continuam a trabalhar, têm os filhos que precisam de apoio, a lida da casa, um espacinho para fazer exercício físico (há inúmeros directos nas redes sociais, e vídeos no Youtube que podem fazer) e também para descansar. No meio disto onde sobra tempo?! Sobra um niquinho de tempo para este pão.

Ora este pão é feitio numa manhã. É um misto de fermentação rápida com fermentação lenta. Confuso? Eu explico. Vai levedar por fases, e nós só temos de o visitar por dois ou três minutos de cada vez.

Eu fiz com uma mistura de farinhas de trigo e de espelta integral, mas podem usar só trigo, trigo normal e integral, com centeio, com farinha de cevada ou aveia, ou adicionar um pouco de trigo sarraceno. A massa é peganhosa e agarra-se muito às mãos, mas acreditem que compensa e que vai funcionar. Não omitam o sal, podem mudar a quantidade, mas não omitam, pois o sal é importante para o sabor e crescimento do pão. Podem dividir a massa em dois pães, diminuindo o tempo de cozedura. No fim obtém um pão excelente para fazer sandes, torradas, tostas, para rabanadas ou simplesmente para acompanhar a refeição e absorver o molho que têm no prato. O melhor de tudo, é que leva apenas, farinha, água, sal e fermento e ficam com pão para dois dias, que pode ser congelado. Não precisam de panelas, nem de nenhum aparelho especial, apenas farinha para polvilhar e uma espátula.






Ingredientes

 600g de farinha de trigo
200g de farinha de espelta integral
11g de fermento liofilizado para pão
720ml de água tépida
1 colher de sopa de sal fino
farinha para polvilhar

Preparação
  
Coloca-se metade da farinha numa tigela grande, com a água e o fermento. Mexe-se com uma espátula ou colher de pau e deixa-se repousar durante 15 minutos, tapado com um pano.

Ao fim desses 15 minutos, adiciona-se a restante farinha e o sal. Mexe-se bem com a espátula até que não haja farinha por incorporar. Obtêm uma massa muito macia e peganhosa, é mesmo assim que se quer. Visto que a quantidade de farinha varia com o tipo de farinha, se a massa estiver muito seca, adicionem uma colher de sopa de água até obter a consistência desejada. Caso esteja demasiado líquida, adicionem um pouco mais de farinha.

Tapar e deixar levedar durante duas horas.

Polvilhar abundantemente a bancada com farinha e colocar a massa em cima.
 Como a massa se pega muito às mãos, usar uma espátula para puxar as bordas da massa para o centro. Polvilhar com farinha, fazer uma bola (muito macia e flexível) e tapar. Repousar 20 a 30 minutos.

Torna-se a polvilhar a bancada abundantemente com farinha e coloca-se a massa em cima. Volta-se a puxar as bordas da massa em direcção ao centro da massa. Polvilha-se com farinha, faz-se uma bola

Repete-se a operação 5 a 8 vezes, com intervalos de 20 a 30 minutos entre elas.

Na última vez que se puxa as bordas da massa para o centro e se faz uma bola, polvilhando-a com mais farinha, coloca-se esta num papel vegetal a descansar por mais 20 a 30 minutos, enquanto aquecem o forno a 240ºC, com dois tabuleiros nas duas últimas prateleiras do forno. O papel vegetal facilitará o transporte da massa para o forno sem esta abater.

Ao fim desse tempo coloca-se a bola de massa no tabuleiro de cima e no tabuleiro debaixo despeja-se água.

Fecha-se o forno e deixa-se cozer o pão por 50 a 60 minutos. Estará pronto quando se bater na parte debaixo e fizer um som oco. Deixar arrefecer em cima de uma rede para que a base não fique húmida.

Divirtam-se!

19:00

Mini Cheesecakes de Crème Brûlée

Mini Cheesecakes de Crème Brûlée
Este ano de 2020 está longe de ser o melhor que já vivi. Desde um corte grande de um dedo, uma otite, o meu marido que também adoeceu, e agora este vírus. Não, não é o fim do Mundo, isto vai passar e voltaremos a viver a nossa vida normal,mas por ora, temos de nos resguardar e proteger os membros da nossa família que são mais velhos e/ou doentes.

Tenho a acrescentar que o comportamento vergonhoso de muitos que esgotam os supermercados, deixa outros tantos sem acesso a alimentos básicos. A vocês que esvaziam prateleiras e desfilam nos estacionamentos dos super e hipermercados com vários carros de compras repletas de tudo o que conseguiram agarrar, parem de olhar para o vosso umbigo e lembrem-se que existem pessoas com baixos rendimentos que têm muita dificuldade em comprar grandes quantidades de alimentos, como se tem visto. Sejam humanos e menos egoístas, a comida não vai acabar. Isto não é a 3ª Guerra Mundial, não é o apocalipse e muito menos uma invasão zombie! Sejam menos egoístas! Tantos idosos com reforma pequena que não têm dinheiro para comprar medicamentos e que não têm a destreza que vocês, e quando chegam ao supermercado, não há pão, não atum, salsichas, carne, papel higiénico, etc. Ganhem juízo! Não faz sentido chegar a um supermercado e não haver o básico, pricipalmente para quem tão pouco tem.

Dito isto, trago-vos desta vez, a receita deste mini cheesecakes que fiz já há umas semanas e que fazem uma sobremesa linda e com aquele encanto de bater com o garfo no caramelo ouvi-lo a partir.







Ingredientes
(15 mini cheesecakes)

para a base
150g de bolacha Maria
85g de manteiga
40g de açúcar

para o recheio
450g de queijo creme (tipo Philadelphia)
100g de açúcar
1 colher de chá de extracto de baunilha
1 ovo de tamanho L
2 gemas de ovo tamanho L
125g de iogurte grego natural
1 pitada de sal fino
65g de açúcar

açúcar para polvilhar


Preparação

Pré-aquecer o forno a 150ºC. Forra as formas de queques com formas de papel para ser mais fácil desenformar.

para a base

Tritura-se a bolacha até  ficar em farinha. Adiciona-se o açúcar e a manteiga derretida, tritura-se mais um pouco e distribui-se pelas formas. Calcar com a ajuda de um copo pequeno para comprimir a base. Guardar no frigorífico até ser preciso.


para o recheio

Numa tigela grande bater o queijo creme com o açúcar até se obter uma mistura cremosa.

Adiciona-se o extracto de baunilha, o ovo, as gemas, o iogurte grego natural e a pitada de sal. Bater até a mistura se apresentar cremosa.

Encher as formas até 3/4 de altura e levar ao forno durante 20 minutos.

Deixar arrefecer nas formas de queques. Depois de frios retiram-se das formas e retira-se o papel.

Na hora se servir, colocam-se os mini cheesecakes numa travessa, polvilham-se com açúcar e queima-se esse açúcar com um maçarico de cozinha.

Servir de imediato.🍴


Receita Adaptada do Blog "The Stay At Home Chef"

19:57

Empadão de alho francês, cogumelos e cenoura - Sexta Feira Vegetariana

Empadão de alho francês, cogumelos e cenoura - Sexta Feira Vegetariana
Como já é habitual às sextas feiras, a receita é vegetariana, mas não deixa de ser deliciosa! 

Utilizei os vegetais que me sobraram na gaveta dos legumes para fazer este empadão. Costumo fazer este recheio para fazer empadas que ficam mesmo boas e não desperdiço comida. Podem juntar também abóbora em cubinhos ou ralada, pimento, espinafres, nabiças, courgette, enfim, aquilo que tiverem mais à mão.

Para tornarem este empadão numa versão vegan, substituam o leite por um leite vegetal, a manteiga de vaca por uma manteiga vegetal e o Parmesão podem omitir, ou optar por usar um queijo vegan de caju. Quanto ao ovo basta omitir.



Ingredientes (4 pessoas)

3 colheres de sopa de azeite
3 alhos franceses
3 cenouras
6 cogumelos brancos grandes
1 colher de café de colorau fumado
2 colheres de sopa de farinha
leite
sal e pimenta a gosto
noz moscada
1 raminho de salsa
3 colheres de sopa de queijo Parmesão
6 batatas médias
2 colheres de sopa de manteiga
1 ovo

Preparação

Descascam-se as batatas e cozem-se em água com sal. Passam-se as batatas por um passe-vite e adiciona-se a manteiga, sal, noz moscada e leite de forma a que se obtenha um puré macio, mas firme. Reserva-se.

Aquece-se o forno a 180ºC.

Aquece-se uma frigideira com o azeite e junta-se o alho francês cortado em meias luas.

Quando o alho francês amolecer, juntam-se os cogumelos cortados em pedaços.

Tempera-se com sal, pimenta e colorau e deixa-se cozinhar em lume médio até que os cogumelos libertem toda a sua água.

Adicionam-se as cenouras descascadas e raladas num ralador de buracos grandes.

Mexe-se e deixa-se cozinhar durante 2 minutos.

Polvilha-se com a farinha, mistura-se e adiciona-se leite aos poucos até formar um creme.

Ajustam-se os temperos, adiciona-se a noz moscada, o queijo Parmesão e a salsa picada finamente.

Num tabuleiro de levar ao forno, coloca-se metade do puré de batata e espalha-se bem.

Cobre-se com o creme de alho francês, cogumelos e cenoura.

Por fim cobre-se com o restante puré de batata, alisando a superfície.

Bate-se um ovo e pincela-se a superfície do puré de batata e leva-se ao forno durante 20 minutos, ou até a superfície se apresentar seca e dourada.

Servir com salada verde.



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